Angatuba – E.E. Dr. Fortunato de Camargo


Imagem: Condephaat

A E.E. Dr. Fortunato de Camargo foi criada em 1912, com projeto de Cesar Marchisio. Em 1915, foram matriculados 238 alunos, com frequência média de 147.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: E.E. Dr. Fortunato de Camargo
Localização:
R. Irmãos Basile, 527 – Centro – Angatuba-SP
Número do Processo: 24929/1986
Resolução de Tombamento: Resolução SC 60 de 21/07/2010
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 11/11/2010, p. 112 a 114
Livro do Tombo Histórico: Nº  inscr. 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Código da Secretaria Estadual de Educação: 04.29.101
Descrição: Criada em 26/02/1912, e instalada em 09/04/1912 com projeto de autoria de Cesar Marchisio. Em 1915, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo daquele ano, foram matriculados 238 alunos, com frequência média de 147. Seu diretor era Orestes Oris de Albuquerque.
É uma das integrantes de conjunto de 126 escolas públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930 que compartilham significados cultural, histórico e arquitetônico. Essas edificações expressam o caráter inovador e modelar das políticas públicas educacionais que, durante a Primeira República, reconheceram como inerente ao papel do Estado a promoção do ensino básico, dito primário, e a formação de professores bem preparados para tal função. Quanto às políticas de construção de obras públicas, são representativas pela estruturação racional de se instalar edificações adequadas ao programa pedagógico por todo o interior e capital do Estado.
Destaca-se a qualidade do conjunto caracterizado pela técnica construtiva simples, consolidando o uso de alvenaria de tijolos e por uma linguagem estilística que simplificou os atributos da tradição clássica acadêmica. A organização espacial era concebida incorporando preceitos e recomendações de higiene, insolação e ventilação previstos na cultura arquitetônica que vinha se firmando desde o século XIX. O programa pedagógico distribuía essencialmente salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas. Aos poucos se firmaram em projetos arquitetônicos padronizados que se repetiam com pouca ou nenhuma variação em mais de um município.
Fonte: Processo de tombamento / Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

CONJUNTO:
São Paulo – Escolas construídas pelo Governo (1890-1930)


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