Barão de Cocais – Conjunto das Ruínas de Gongo Soco


Imagem: Iepha

Durante o período de 1826 a 1856, a Mina de Gongo Soco, sob a direção dos ingleses teve uma produção de 12.887 quilos de ouro.

IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
Nome atribuído: Conjunto das Ruínas de Gongo Soco
Localização: Barão de Cocais-MG
Resolução de Tombamento: Homologado em 11 de maio de 1995
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Livro do Tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos
Descrição: Nos primeiros anos do século XVIII, o comerciante de madeira Manuel da Câmara Bittencourt descobriu ouro em área, que passou a ser conhecida como Mina do Gongo, nas proximidades de Barão de Cocais. Após a sua morte em 1756, seu sobrinho Manuel da Câmara de Noronha Bittencourt, herdou a mina e a Fazenda do Morro Grande. Pouco mais tarde, o português José Alvares da Cunha Porto arrematou as terras. O novo proprietário construiu a sede da fazenda, senzalas, moinhos, paiol, pomar, jardim e capela. Nas primeiras décadas do século XIX, a mina de Gongo Soco e sua vila foram adquiridas pela companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association. Em 1831, a vila de Nossa Senhora do Socorro, que pertencia à Mina de Gongo Soco, possuía 30 fogos.
Durante o período de 1826 a 1856, a Mina de Gongo Soco, sob a direção dos ingleses teve uma produção de 12.887 quilos de ouro. Na segunda metade do século XIX, a Mina e sua vila passaram a pertencer ao capitalista Paula Santos. Em 1900, a The Prospect Corporation comprou a Mina de Gongo Soco e deu inicio a prática dos proprietários de se construir edificações sobre as ruínas da antiga vila colonial. A destruição dos vestígios da antiga vila prosseguiu até o início dos anos 1990, quando ações conjuntas da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM -, IEPHA e Ministério Público puseram fim à exploração predatória na área. O tombamento ocorrido em 1995 protegeu todo o conjunto, impedido sua destruição.
Fonte: Iepha.

Descrição: A Mina de Gongo Soco presenciou o auge e a decadência da exploração do ouro de aluvião e da mecanização rudimentar da atividade mineradora. No século XIX, viveu seu apogeu, com a mineração aurífera subterrânea, mecanizada e industrializada. As ruínas do Gongo Soco fazem memória a uma autêntica vila inglesa encravada nas montanhas de Minas e conserva ainda o emblemático Cemitério dos Ingleses, onde eram enterrados apenas os trabalhadores britânicos. Ali são encontradas ainda hoje lápides com inscrições em inglês e ornamentadas por desenhos apurados.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Iepha
Iepha – Guia vol.1
Iepha – Guia vol.2
CPRM
Prefeitura Municipal
Wikipedia


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