Brasília – Acervo da Obra Musical e Pictórica do Maestro Cláudio Santoro


Imagem: Agência Brasil

A Obra Musical e Pictórica do Maestro Cláudio Santoro é composta por mais de 400 obras musicais, como partituras, quadros, correspondências, publicações e prêmios.

SEC – Secretaria de Estado de Cultura
Nome Atribuído: Acervo da Obra Musical e Pictórica do Maestro Cláudio Santoro
Localização: Brasília-DF
Decreto de Tombamento: Decreto nº 31.058, de 20/11/2009, DODF nº 225, de 23/11/2009, p. 1.

Descrição: Claudio Santoro deu início ao desenvolvimento músico-cultural do Distrito Federal como organizador do Departamento de Música da Universidade de Brasília e fundador da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. A importância e a pluralidade de sua atuação em nível local, nacional e internacional, para os principais movimentos da música contemporânea, estando entre seus maiores representantes. Considerando sua dedicação à música, utilizando-a, igualmente, como meio de expressão pessoal, instrumento e parâmetro de construção de um ideal para o homem eternamente transformador de si mesmo. Como profissional esforçado e determinado na conquista de seus ideais, representa um exemplo para a categoria. Sua obra musical espelha toda a riqueza e complexidade do mundo contemporâneo e sintetiza, de forma dinâmica, a oposição de seus valores éticos e estéticos. Teve importância nacional e internacional não somente como compositor, mas também como maestro, arranjador, pedagogo e organizador. Considerando, ainda, a versatilidade de Claudio Santoro, que transitou com competência entre diversas tendências e gêneros da música brasileira do século XX e que, em todas as suas incursões no universo sonoro, imprimiu a marca do seu talento e uma força expressiva ímpar.
Compreende as obras musicais – orquestrais, sinfônicas, de câmara e eletroacústicas, incluídas as partituras de óperas, sinfonias, obras para coro, solistas, conjuntos instrumentais e instrumentos solo, música incidental para cinema, rádio e televisão –, as obras de arte visual – quadros e litografias –, assim como textos, artigos, material pedagógico com anotações e comentários musicais e correspondência pessoal, prêmios, condecorações e honrarias.
Fonte: Processo de Tombamento.

O acervo do maestro e compositor Claudio Santoro, que morreu em 1989, está guardado em caixas e pastas embaixo do sofá, do piano em que ele trabalhou e em armários na casa da viúva, a coreógrafa e musicista Gisèle Santoro. O acervo é composto de mais de 400 obras musicais, como partituras de sinfonias, quadros pintados por Santoro, correspondências, publicações sobre a carreira dele e prêmios. Gisèle está preocupada com o destino do acervo, que é mantido em seu apartamento sem as condições adequadas de conservação.
“O acervo está em dificuldades porque permanece na minha casa, que não tem as condições de conservação ideais, de temperatura e umidade. Está apenas mantido aqui, sendo que algumas coisas correm o risco de se perder, como toda a produção eletroacústica, feita diretamente em fita magnética que, com o tempo, se deteriora, vai perdendo a informação nela gravada. Os manuscritos estão dentro dos armários e também correm o risco de se perder porque muitos foram feitos a lápis. Além disso, a obra fica de difícil acesso para pesquisadores e músicos”, disse Gisèle, de 75 anos.
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Acervo do maestro Claudio Santoro é composto por mais de 400 obras musicais, como partituras, quadros, correspondências, publicações e prêmios.
Fonte: Agência Brasil.

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Agência Brasil
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