Braúnas – Igreja do Sagrado Coração de Jesus


Imagem: Google Street View

A Igreja do Sagrado Coração de Jesus foi tombada pela Prefeitura Municipal de Braúnas-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Braúnas-MG
Nome atribuído: Igreja do Sagrado Coração de Jesus
Outros Nomes: Capela do Sagrado Coração de Jesus
Localização: Comunidade de Barroadas – Zona Rural – Braúnas-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 009/2006
Descrição: A colonização na região começou em 1825, com a concessão de 12 sesmarias situadas entre as margens dos rios Santo Antônio e Guanhães aos irmãos da família Figueiredo Neves. Mais tarde as terras, férteis e em desenvolvimento, passam a ser de propriedade do alferes Fortunato do Carmo e, ainda na primeira metade do século 19, foram desmembradas nas fazendas Barretina, Mato Grosso e Mariquita, de propriedade de Bento Pinto de Aguiar, Joaquim Francisco Vieira e Dona Mariquita, respectivamente. Esses fazendeiros são considerados os fundadores de Braúnas.
Os primeiros habitantes eram colonizadores que partiam do Serro e de Conceição do Mato Dentro em busca de terras para a lavoura e pecuária.
Dona Mariquita, proprietária da fazenda de mesmo nome, doou parte de suas terras à igreja para a construção de uma capela no alto do morro, ao lado do cruzeiro e, em 1870 o povoado de Nossa Senhora do Amparo das Braúnas já estava estabelecido e pertencia a Guanhães.
O povoado foi elevado à categoria de distrito em 1879 e, em 1923, teve o nome alterado para Braúnas de Guanhães, eleição e posse do primeiro Juiz de Paz.
Nas três décadas seguintes houve muita disputa política entre o distrito e a sede do município. A emancipação veio em 12 de dezembro de 1953, através da Lei n.º1.039, somente após Astramiro de Oliveira Santana, braunense, ser eleito prefeito de Guanhães. Emancipado, o novo município passou a se chamar apenas “Braúnas” – nome dado à madeira nobre e abundante às margens dos rios Santo Antônio e Guanhães, por sua vez derivado da expressão indígena “ybira-una” (madeira preta)
Entre 1954 e 1955 a administração da cidade ficou a cargo do intendente Esperidião Lage do Prado, funcionário da Fiscalização de Rendas do Estado, que promoveu a primeira eleição municipal, vencida por Geraldo Pacheco de Aguiar. A instalação da Câmara Municipal, em 31 de janeiro de 1955, foi presidida pelo juiz de direito da comarca de Guanhães.
Os primeiros vereadores de Braúnas foram Renault Luiz de Andrade, Vicente Sabino de Araújo, José de Carvalho, Antônio Alves Pinto, José Teófilo Ribeiro dos Santos, Guilherme Esmero Epifânio, Arlindo Bernardino do Carmo, Longino Pereira da Costa e José de Alvarenga Barbosa. Atualmente o legislativo municipal está localizado na rua João Emiliano, 186, no centro de Braúnas.
Entre 1948 a 1950 foi aberta a estrada que liga ao povoado vizinho de Farias e chegou à cidade o primeiro automóvel, pertencente ao construtor da estrada (Cia. Alambra). Em 1949 a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) começou a construção da Usina Hidrelétrica Américo Renné Giannetti, em Salto Grande, no rio Santo Antônio. Com o início das operações da usina, em 1956, a Cemig construiu no local, para os operários e famílias uma vila, com casas, hotel, clube, igreja e a escola municipal Santo Antônio. Com a evolução tecnológica a mão-de-obra humana foi gradativamente substituída por máquinas e hoje, apesar de manter as edificações, a vila está praticamente desabitada.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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