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A Casa do Barão de Caetité, em Caetité-BA, foi tombada por sua importância cultural.

IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído: Casa do Barão de Caetité
Localização: R. Barão de Caetité, no 160 – Caetité-BA
Território de Identidade: Sertão Produtivo
Processo de Tombamento: Nº 003/1981
Resolução de Tombamento: Nº 28.398/81, de 10/11/1981
Livro do Tombo dos Bens Imóveis: Inscr. nº 6

Estado de conservação: Segundo informação técnica nº. 052/07 de 18/12/2007. O monumento estava ameaçado pela ausência de uso e consequente má conservação. O mesmo apresentava desgaste de matérias com esquadrias danificadas e outras suprimidas, além de presença de insetos xilófagos, fungos, micro-organismos e vegetais superiores ameaçando se desenvolverem na estrutura da parede, capilaridades ascendentes visíveis na altura do porão, fissuras em panos verticais e estrutura de cobertura necessitando de avaliação.

Descrição: Nos fins do século XVIII, fugindo das perseguições que se desencadearam após Conspiração Mineira, chegou a Caetité, proveniente do Tijuco (Diamantina), a família Gomes de Azevedo. Segundo a tradição, a família, após alguns anos, construiu a casa, nela se instalando. Aí viveu José Antônio Gomes, o Bota, descendente do Comendador e avô do Barão de Caetité, José Antônio Gomes Neto. Em 1890 morre o Barão, passando o imóvel para suas filhas: Maria Vitória de Albuquerque Gomes, casada com Joaquim Manoel Rodrigues Lima, primeiro governador eleito por sufrágio direto na Bahia; Rita Sofia, casada com Antônio Rodrigues Lima; e Sofia, casada com Antônio Rodrigues Ladeia. (BAHIA. Secretaria da Cultura e Turismo. Monumentos e Sítios da Serra Geral e Chapada Diamantina. IPAC-BA, Vol. IV. Salvador, 1980 – IPAC SIC)
Fonte: Ipac-BA.

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Lielva Azevedo Aguiar
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