Campinas – E.E. Francisco Glicério


Imagem: Condephaat

A E.E. Francisco Glicério, em Campinas-SP, foi tombada por sua importância cultural. Foi construída em 1894 com projeto de Ramos de Azevedo.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: E.E. Francisco Glicério
Localização: Av. Dr. Moraes Sales, nº 988 – Campinas-SP
Número do Processo: 24929/86
Resolução de Tombamento: Resolução 60, de 21/07/2010
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 11/11/2010, p. 112 a 114
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 377, p. 103 a 110, 05/09/2011
Código da Secretaria Estadual de Educação: 05.05.126

CONDEPACC – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas
Nome atribuído:
EEPG Francisco Glicério
Número do Processo:
10/91
Resolução de Tombamento: RResolução nº, 17 de 24/02/1994

Descrição: O 1º Grupo Escolar, inaugurado em 1897, passou a chamar-se Grupo Escolar “Francisco Glicério” em 1917, homenagem ao político campineiro republicano morto no Rio de Janeiro em 1916, passando a funcionar como ginásio somente em 1971, função que mantém até hoje.

No local havia um jardim fronteiro, denominado Largo Riachuelo, isolando-se da via pública. Com o alargamento da avenida Moraes Salles, no início da década de 50, a praça foi demolida. Segundo alguns documentos, o 1º Grupo Escolar foi construído por Ramos de Azevedo e apesar de ter passado por uma série de ampliações, para aumentar o número de salas de aula, conserva as mesmas características da época da construção.

O prédio caracteriza-se por uma arquitetura eclética, apresentando características neo-renascentistas, com forte predominância neo-gótica demonstrados em suas ogivas, frontão, elementos decorativos, trabalhos em ferro, pináculos etc. O prédio foi totalmente restaurado em 1994 e tombado pelo CONDEPACC no mesmo ano.
Fonte: Secretaria de Turismo/PMC.

Descrição: Construída em 1894 com projeto de Ramos de Azevedo. Conforme decreto de 03 de janeiro de 1903, foi nomeado como primeiro diretor o Sr. Antonio Alves Aranha, que realizou os primeiros exames de admissão para o primeiro ano da escola. Foram aprovados 100 alunos, sendo 28 do sexo masculino e 72 do sexo feminino.
É uma das integrantes de conjunto de 126 escolas públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930 que compartilham significados cultural, histórico e arquitetônico. Essas edificações expressam o caráter inovador e modelar das políticas públicas educacionais que, durante a Primeira República, reconheceram como inerente ao papel do Estado a promoção do ensino básico, dito primário, e a formação de professores bem preparados para tal função. Quanto às políticas de construção de obras públicas, são representativas pela estruturação racional de se instalar edificações adequadas ao programa pedagógico por todo o interior e capital do Estado.
Destaca-se a qualidade do conjunto caracterizado pela técnica construtiva simples, consolidando o uso de alvenaria de tijolos e por uma linguagem estilística que simplificou os atributos da tradição clássica acadêmica. A organização espacial era concebida incorporando preceitos e recomendações de higiene, insolação e ventilação previstos na cultura arquitetônica que vinha se firmando desde o século XIX. O programa pedagógico distribuía essencialmente salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas. Aos poucos se firmaram em projetos arquitetônicos padronizados que se repetiam com pouca ou nenhuma variação em mais de um município.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

CONJUNTO:
São Paulo – Escolas construídas pelo Governo (1890-1930)

FOTOS:


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