Carolina – Centro Histórico


Imagem: Fernando Santos Cunha Filho

O Centro Histórico de Carolina-MA foi tombado por seu valor histórico para o Estado do Maranhão.

SPPHAP – Superintendência de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão
Nome Atribuído: Centro Histórico de Carolina
Localização: Centro Histórico – Carolina-MA
Tipo de bem tombado: Conjunto urbano
Resolução de Tombamento: Decreto Estadual n° 12.954, publicado no Diário Oficial de 19/02/1993.
Inscrição no Livro Tombo: Inscrição n° 63, em 12/03/1993.

Descrição: Inicia-se no antigo Cemitério, localizado na parte posterior da Praça de Santo Antonio, ao norte, seguindo por trás do casario do lado esquerdo, da Avenida Getúlio Vargas considerando todos os imóveis localizados nas esquinas das ruas perpendiculares à Avenida Getúlio Vargas: Rua Santos Dumont, Trav. 15 de Novembro e Rua Palmerio de Souza. Dobra-se então à esquerda no sentido do cruzamento com a Rua Duque de Caxias englobando o casario do lado esquerdo até n.º 581, “voltando para o eixo da Rua Duque de Caxias até antes do imóvel da Telma onde retorna em direção à Avenida Getúlio Vargas incluindo todo casario do lado direito da Duque de Caxias. Seguindo pela Av. Getúlio Vargas incluindo o casario do lado esquerdo, inclusive os imóveis da Av. Elias Barros, seguindo pela Rua Odolfo Medeiros englobando os imóveis do lado esquerdo, dobra-se então à esquerda seguindo pela Rua Justiniano Coelho, englobando toda a área e casario de entorno da Praça Dr. Alcides de Carvalho, retornando até o cruzamento com a Rua Odolfo Medeiros, segue-se no eixo da Odolfo Medeiros até o eixo da Justiniano Coelho incluindo o casario do lado direito dobrando no limite posterior do Colégio Dom Emiliano Lonarte. Dobra-se a esquerda cortando a Avenida Elias Barros pela Rua Diógenes Gonçalves parte posterior da atual Sede da Prefeitura, incluindo todo o casario de entorno da Praça Alípio de Carvalho, englobando o trecho do n.º 234 até o n.º 156 do lado esquerdo da Rua Diógenes Gonçalves. Segue então pela Rua Duque de Caxias na direção do cruzamento com a Avenida Getúlio Vargas, seguindo por esta avenida considerando todo seu casario do lado esquerdo, englobando o n.º 223 da Rua Palmero Souza, e considerando todos os imóveis situados nas esquinas das ruas perpendiculares à Avenida Getúlio Vargas, incluindo todo o entorno da Praça de Santo Antonio, até encontrar novamente o antigo cemitério, ponto de origem.
Fonte: Decreto de Tombamento.

Histórico do município: Embora o Governo português tivesse grande interesse no reconhecimento do rio Tocantins, tendo autorizado para tal, várias expedições, coube ao piauiense Elias Ferreira Barros que habitava o sertão de Pastos Bons, percorrer o Tocantins até o Pará, em companhia de um índio e três escravos, em uma tosca embarcação, trazendo carta do governo do Pará, apresentou-se ao governo do Maranhão para relatar o fato, o que muito contribuiu para o desenvolvimento da região.

Em 1809, Manoel Coelho Paredes e Elias Ferreira Barros vieram até rio Tocantins, onde construíram currais para o gado e se fixaram. Entretanto, em 1810 abandonaram o local, por pressão de Pinto Magalhães, sob a alegação de que as terras ali pertenciam ao príncipe. Com isto, Pinto Magalhães tomou conta do lugar e lhe deu nome de São Pedro de Alcântara, onde ficou até 1816, quando deixou a povoação, dado a sua decadência. Em 1820, Elias Ferreira Barros vindo de Belém e vendo a situação do lugar, novamente ali se fixou, conseguindo soerguer a povoação. Em 1823, o deputado padre Camargo Gleury, em memória de nossa primeira imperatriz, deu ao novo povoado o nome de Carolina.

Em 1831, o povoado foi elevado à categoria de vila, quando o governo de Goiás fez transladar para São Pedro de Alcântara a vila de Carolina, mudando de jurisdição. Daí em diante, os governos do Maranhão e Goiás viveram em constante litígios pela posse da vila, até 1854, quando pelo decreto nº 773, de 23 de agosto, a questão foi encerrada, reincorporando-se o discutido vilarejo ao território maranhense, com a denominação de Carolina.
Fonte: IBGE.


4 comments

  1. esse decreto ainda é valido
    essa secretaria ainda existe
    preciso com urgencia dessas informações

    1. Bom dia,
      Infelizmente, não temos contato com o órgão que realizou o tombamento. A lista nos foi enviada por uma seguidora de nossas redes sociais.
      Então não temos como confirmar a informação.
      Atenciosamente,
      Equipe iPatrimônio

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