Carolina – Sítio Arqueológico do Morro das Figuras


Imagem: CPRM

O Sítio Arqueológico do Morro das Figuras, em Carolina-MA, foi tombado por seu valor histórico para o Estado do Maranhão.

SPPHAP – Superintendência de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão
Nome Atribuído: Sítios Arqueológicos do Morro das Araras e Morro das Figuras
Localização: Morro das Figuras – Carolina-MA
Tipo de bem tombado: Sítio arqueológico
Resolução de Tombamento: Decreto Estadual n° 12.956, publicado no Diário Oficial de 19/02/1993.
Inscrição no Livro Tombo: Inscrição n° 65, folha n° 14, em 12/03/1993.

Descrição: Localizado a 47 quilômetros da Cidade de Carolina, no Município do mesmo nome, a 2.500 metros da Sede da Inscrição n. 65 no Livro do Tombo folha 14 em 12/03/1993. Decreto estadual n. 12.956. Data do diário: 19/2/1993. Fazenda Recanto, propriedade da Sra. Teresa Silva Teles, o Sítio tem as seguintes coordenadas geográficas: 7° 0’ 24”, Latitude Sul e 47° 12’ “16; Longitude Oeste, considerando-se como área de tombamento o círculo que, tendo como centro as referidas coordenadas, possui raio de 100 metros.
Fonte: Decreto de Tombamento.

Descrição: A chapada das Mesas, no Parque, foi habitada há mais de 10 mil anos pelo homem primitivo americano, representado por grafismos rupestres presentes no morro das Figuras e no morro das Araras, além de outros sítios arqueológicos identificados pelos sertanejos.
Os grafismos rupestres, que aguçam a curiosidade do saber e entender, trazem respostas de nossa origem, cultura e modo de vida, testemunhos dos povos antigos revelados nos paredões do Parque Nacional da Chapada das Mesas como, por exemplo, no morro das Figuras e no morro das Araras.
Fonte: ICMBio.

Histórico do município: Embora o Governo português tivesse grande interesse no reconhecimento do rio Tocantins, tendo autorizado para tal, várias expedições, coube ao piauiense Elias Ferreira Barros que habitava o sertão de Pastos Bons, percorrer o Tocantins até o Pará, em companhia de um índio e três escravos, em uma tosca embarcação, trazendo carta do governo do Pará, apresentou-se ao governo do Maranhão para relatar o fato, o que muito contribuiu para o desenvolvimento da região.

Em 1809, Manoel Coelho Paredes e Elias Ferreira Barros vieram até rio Tocantins, onde construíram currais para o gado e se fixaram. Entretanto, em 1810 abandonaram o local, por pressão de Pinto Magalhães, sob a alegação de que as terras ali pertenciam ao príncipe. Com isto, Pinto Magalhães tomou conta do lugar e lhe deu nome de São Pedro de Alcântara, onde ficou até 1816, quando deixou a povoação, dado a sua decadência. Em 1820, Elias Ferreira Barros vindo de Belém e vendo a situação do lugar, novamente ali se fixou, conseguindo soerguer a povoação. Em 1823, o deputado padre Camargo Gleury, em memória de nossa primeira imperatriz, deu ao novo povoado o nome de Carolina.

Em 1831, o povoado foi elevado à categoria de vila, quando o governo de Goiás fez transladar para São Pedro de Alcântara a vila de Carolina, mudando de jurisdição. Daí em diante, os governos do Maranhão e Goiás viveram em constante litígios pela posse da vila, até 1854, quando pelo decreto nº 773, de 23 de agosto, a questão foi encerrada, reincorporando-se o discutido vilarejo ao território maranhense, com a denominação de Carolina.
Fonte: IBGE.

CONJUNTO:
Carolina – Sítio Arqueológico do Morro das Araras
Carolina – Sítio Arqueológico do Morro das Figuras


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