Caxias – Centro Histórico, Arquitetônico e Área Paisagística


Imagem: Nando1462

O Centro Histórico, Arquitetônico e Área Paisagística de Caxias-MA foi tombado por seu valor histórico para o Estado do Maranhão.

SPPHAP – Superintendência de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão
Nome Atribuído: Centro Histórico, Arquitetônico e Área Paisagística de Caxias
Localização: Centro Histórico – Caxias-MA
Tipo de bem tombado: Conjunto urbano
Resolução de Tombamento:
Inscrição no Livro Tombo: Inscrição n° 59, folha n° 13, em 04/12/1990.

Descrição: Inicia-se na interseção do Rio Itapecuru com a Rua Porto das Pedras, seguindo por esta e incluindo o casario do lado direito até encontrar a Rua Conselheiro Furtado. Dobra-se à direita e, inscrição n. 059 no Livro do Tombo folha 13, em 04 de dezembro de 1990.incluindo o casario do lado direito, segue-se pelas Ruas do Cotovelo e 13 de Maio, alcançando a Praça Magalhães de Almeida. Incluindo o casario do lado direito da Praça, sobre o Morro do Alecrim contornando as ruínas do Forte e o Monumento ao Duque de Caxias. Neste ponto desce a encosta à esquerda do Morro até o cruzamento das Ruas Aarão e Bom Jesus dos Passos, seguindo por esta até a rua Dr. Berredo onde dobra-se à esquerda e, incluindo o casario do lado direito, segue-se até à esquina da Rua dos Frades. Dobra-se à direita, seguindo pela rua dos Frades até seu cruzamento com a Praça do Cemitério dos Remédios, subindo por esta e incluindo seu casario do lado direito, contornando o Cemitério dos Remédios descendo pela mesma Praça do Cemitério dos Remédios até a Praça São Sebastião. Dobra-se à direita e, incluindo o casario do lado direito, segue-se pela Rua Tangerina, cruzando a Rua. N. S. de Fátima, contornando a Praça Dom Marelin e o Cemitério São Benedito. Retornando pela Av. Santos Dumont até a Rua da Independência onde dobra à direita e, incluindo o casario do lado direito, segue-se até a esquina da Rua Siqueira Campos onde dobra-se à direita e segue-se até contorno a Capela de São Francisco e a Praça que lhe fica em frente. Retorna-se pela mesma Rua Siqueira Campos até a Rua Libânio Lobo, seguindo-se por esta até a esquina da Rua Agostinho Reis onde dobra-se à direita, continuando por esta e cruzando a Av. Getúlio Vargas, contornando o Mercado Central até a linha da Estrada de Ferro acompanhando-a até encontrar o Rio Itapecuru. Morro de Santo Antonio. Compreende a Capela Santo Antonio no bairro Ponte, edificada no topo do Morro do mesmo nome, as encostas e escadaria existente que dão acesso ao templo. FÁBRICA FRANCASTRO – Compreende a edificação original sede da Fábrica do mesmo nome, localizada no Bairro Ponte. BALNEÁRIO HIDROMINERAL. Área Paisagística composta por fonte de água mineral sulforosa, lago que contem lama negra com propriedades medicinais e extensa reserva florestal, totalizando 40 hectares. (DIARIO OFICIAL, Poder Executivo, 30/11/1990, p. 5).
Fonte: Decreto de Tombamento.

Histórico do município: A história de Caxias começa, no século XVII, com o Movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense para o reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a invasão francesa no Maranhão. O local onde se acha situada a cidade de Caxias foi, primitivamente, um agregado de grandes aldeias dos índios Timbiras e Gamelas, que conviviam pacificamente com os franceses. Porém, com a expulsão dos franceses do Maranhão, em 1615, os portugueses subjugaram tais aldeias e venderam os índios como escravos.
Várias denominações foram impostas ao lugar, dentre as quais: Guanaré (denominação indígena), São José das Aldeias Altas, Freguesia das Aldeias Altas, Arraial das Aldeias Altas, Vila de Caxias e, finalmente, em 1836, Caxias. Foi na Igreja de São Benedito que, em 1858, o antístite da Igreja Maranhense, Dom Manoel Joaquim da Silveira, denominou Caxias com o título: “A princesa do sertão maranhense”.
O nome de Caxias não se atribui a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército Brasileiro. Ele, sim, recebeu o título Barão de Caxias, por ter sufocado a maior revolta social existente no Estado do Maranhão: a Balaiada. A cidade de Caxias foi palco da última batalha do movimento revoltoso. Posteriormente, já em terras do Rio de Janeiro, o Barão de Caxias fora condecorado, novamente, com o título de Duque de Caxias.
Geralmente os portugueses davam às vilas um honônimo do Reino. Inicialmente, a grafia “Cachias” viera de Portugal, que se refere a uma Quinta Real que existia nos arredores de Lisboa, perto de Oeiras, outra quinta do Márquez de Pombal, que era também residência real.
Fonte: IBGE.


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