Chavantes – Estação Ferroviária


Imagem: Condephaat

O Conjunto da Estação Ferroviária de Chavantes-SP se situa na linha-tronco da antiga Estrada de Ferro Sorocabana e representa o avanço pelo interior paulista.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Conjunto da Estação Ferroviária de Chavantes
Localização: R. Coronel Júlio Silva, s/n – Chavantes-SP
Número do Processo: 64198/11
Resolução de Tombamento: Resolução SC-22, de 15/03/2016
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 17/03/22016, p. 315-316

Descrição: O Conjunto da Estação Ferroviária de Chavantes se situa na linha-tronco da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) e é representativo de seu avanço pelo interior paulista – a paulatina “conquista do sertão” –, deflagrador de novo momento econômico para a região por meio do escoamento da produção cafeeira. O conjunto é composto por elementos formadores de empreendimentos ferroviários: Estação Ferroviária; Praça de Acesso; Vila Ferroviária; Caixa d’Água; e Armazéns de Carga. O edifício da Estação é o primeiro remanescente da linha cujo partido arquitetônico reflete a influência da estética neocolonial, constituindo amostragem que permite aludir às estações que sobrevieram a Chavantes, tal como Assis e Rancharia. A arquitetura é exemplar do variado repertório estético adotado pela companhia em seus diversos segmentos de linha, em prédios representativos de variados estilos, de acordo com o momento de implantação. A implantação da ferrovia deu impulso ao desenvolvimento urbano local, implicando a transferência da sede do município do antigo Distrito de Irapé.

Perímetro: Polígono irregular, que se inicia na esquina da Rua Senador Mello Peixoto com a Rua Coronel Júlio Silva, seguindo por esta via a nordeste, no mesmo lado da Praça da Estação; deflete a noroeste junto aos muros de divisa da Residência 80 da Vila Ferroviária na mesma rua (a aproximadamente 55 metros contados dos muros de divisa da Casa 114 com a Praça da Estação); segue em linha reta, incluindo a Caixa d’Água e cruzando a linha férrea; deflete a sudoeste e a noroeste junto aos muros de divisa entre os Armazéns de Cargas e os lotes à Rua Azarias Bueno; deflete a sudoeste nesta via e segue pelo passeio público; deflete a sudeste e sul junto aos muros de divisa entre os Armazéns do Conjunto e os lotes à Rua Azarias Bueno, cruzando a linha férrea; deflete a sudoeste junto à Praça da Estação e segue até a Rua Senador Mello Peixoto; deflete a sudeste nesta via segue até o ponto inicial na esquina, conformando-se o perímetro.
Fonte: Processo de Tombamento / Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

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