Coronel Fabriciano – Quadro “Último Trem”


Imagem: Prefeitura Municipal

O Quadro “Último Trem”, de Miriam Franco, foi tombado pela Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG
Nome atribuído: Quadro “Último Trem”
Outros Nomes: Quadro Último Trem da artista Miriam D’Arc Franco
Localização: Prédio da Câmara Municipal – Praça Louis Ensch, nº 64. Em 2016, foi transferido para o Museu da Cidade: R. Moacir Birro, nº 429 – Centro – Coronel Fabriciano-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1034/1997

Descrição: Óleo sobre tela, de autoria de Miriam D’Arc Franco, retrata a antiga Estação Ferroviária de Coronel Fabriciano, inaugurada em 1924 e demolida em 1982. A cena foi copiada de uma fotografia, datada de 29 de janeiro de 1979, mostrando o último trem de passageiros a passar pela estação. Destaca a locomotiva número T602, puxando um comboio procedente de Vitória (ES) com destino Itabira (MG). A obra foi encomendada à pintora pelo seu pai, José Anastácio Franco, comerciante e um dos pioneiros da cidade. Vindo de Antônio Dias em 1928, José Anastácio viu a cidade crescer, participou da vida política e cultural local. Como forma de contribuir com a memória histórica do município, presenteou a Prefeitura com o trabalho, em junho de 1986. Em 2014, o quadro passou a integrar o acervo do Museu Histórico “José Avelino Barbosa”.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Por suas terras já passaram expedições transportando as riquezas minerais do Brasil e tropeiros, no século XVI. O povoamento foi liberado em 1755 e no decorrer do século XIX, o fluxo de tropeiros levou à formação do povoado de Santo Antônio de Piracicaba na região do atual Melo Viana e à posterior criação do distrito em 1923.
A cidade abrigou os primeiros povoados urbanos do Vale do Aço, Primeiro, vieram os trabalhadores da Estrada de Ferro Vitória Minas e é construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. Depois, os operários que trabalharam da siderurgia regional, deixando um rico patrimônio material e imaterial para a cidade.
Em 1936, houve a instalação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, que esteve presente até a década de 60, fortalecendo a formação de um núcleo urbano que culminou na emancipação de Coronel Fabriciano em 27 de dezembro de 1948. Nas décadas de 40 e 50, respectivamente, Coronel Fabriciano passou a sediar os complexos industriais da Acesita e Usiminas, que foram essenciais para o desenvolvimento da cidade. Mas, com a emancipação política de Timóteo e Ipatinga, ocorrida em 1964, as empresas passaram a pertencer aos respectivos municípios.
O crescimento populacional associado à presença das indústrias exigiu o surgimento de bairros e conjuntos habitacionais, forçando ao mesmo tempo a construção de estabelecimentos de saúde, investimentos em lazer e escolas, acentuadamente na segunda metade do século XX.
A manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde ao segundo maior polo urbano-industrial do Estado, apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Fabriciano.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Wikipedia


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