Coronel Fabriciano – Via Sacra da Matriz de São Sebastião


Imagem: Prefeitura Municipal

A Via Sacra da Matriz de São Sebastião foi tombada pela Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano-MG
Nome atribuído: Via Sacra da Matriz de São Sebastião
Localização: R. Dr. Querubino, s/n – Coronel Fabriciano-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1034/1997

Descrição: Coleção de 14 quadros em óleo sobre tela de autoria de Carlos Osvald, pintor italiano que viveu no Brasil no século passado. São 14 estações que retratam o sofrimento de Jesus, carregando a cruz no caminho do calvário. As obras foram abençoadas e entronizadas nas paredes do templo em cerimônia dirigida pelo pároco da época, padre José Brandão de Castro, em 1954. O religioso adquiriu a coleção do próprio Carlos Osvald. O artista já expôs em grandes centros como Museu de Munique, na Alemanha; galerias de Florença, na Itália; Palácio Tiradentes e Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro. O Museu Nacional de Belas Artes no Rio de janeiro também possui no acervo expressivas obras do pintor. Dentre suas criações mais valorizadas, destaca-se a estatua do Cristo Redentor, localizada no Morro do Corcovado, cuja confecção ficou a cargo do escultor francês, Paul Landowski.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Por suas terras já passaram expedições transportando as riquezas minerais do Brasil e tropeiros, no século XVI. O povoamento foi liberado em 1755 e no decorrer do século XIX, o fluxo de tropeiros levou à formação do povoado de Santo Antônio de Piracicaba na região do atual Melo Viana e à posterior criação do distrito em 1923.
A cidade abrigou os primeiros povoados urbanos do Vale do Aço, Primeiro, vieram os trabalhadores da Estrada de Ferro Vitória Minas e é construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. Depois, os operários que trabalharam da siderurgia regional, deixando um rico patrimônio material e imaterial para a cidade.
Em 1936, houve a instalação da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, que esteve presente até a década de 60, fortalecendo a formação de um núcleo urbano que culminou na emancipação de Coronel Fabriciano em 27 de dezembro de 1948. Nas décadas de 40 e 50, respectivamente, Coronel Fabriciano passou a sediar os complexos industriais da Acesita e Usiminas, que foram essenciais para o desenvolvimento da cidade. Mas, com a emancipação política de Timóteo e Ipatinga, ocorrida em 1964, as empresas passaram a pertencer aos respectivos municípios.
O crescimento populacional associado à presença das indústrias exigiu o surgimento de bairros e conjuntos habitacionais, forçando ao mesmo tempo a construção de estabelecimentos de saúde, investimentos em lazer e escolas, acentuadamente na segunda metade do século XX.
A manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde ao segundo maior polo urbano-industrial do Estado, apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Fabriciano.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Wikipedia


Comentários

  1. José Ozório Caetano |

    Há mais de 10 anos estive em Fabriciano onde residi em 1960.Sempre fui muito interessado em arte e me chamava a atenção os quadross da Via Sacra da igreja matriz. Na última vez que estive na cidade, um grupo fazia orações e qdo notei que tinham terminado pedi a palavra e falei com eles da importancia de se preservar os quaadros. Antes já tinha conversado com Marcia milanez que não demonstrou nenhum interesse pelo assunto.
    Hoje, consultando a internet, vi que a via sacra foi tombada. Acho que tenho um pouco de responsabilidade nisso.Fui contemporaneo de uma arquiteta daí, a Katia, filha do Narciso da Casa Guerra, mas ela também saiu pelo escanteio e não quís se envolver com a questão. Os quadros foram restaurados?
    O que fyui fazer em Fabriciano? Na época eu tinha 13 anos, minha irmã se casou com um funcionário da Usiminas e eu fui morar com ela e estudar no ginásio de Acesita. Tinha muitos amigos aí e os principais eram o Lalado Messina e o Fafá Ávila, que soube, faleceram. eu Morava na Rua Moacir Birro, num barracão pertencente à família de D.Mundica.Minha adolescencia iniciou-se aí, portanto Fabriciano tem um lugar especial em minha história.
    Qualquer coisa, podem me contatar

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.