Delmiro Gouveia – Usina Hidrelétrica de Angiquinho


Imagem: Site da instituição

A Usina Hidrelétrica de Angiquinho, em Delmiro Gouveia-AL, foi inaugurada em 26 de Janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia.

SECULT-AL – Secretaria de Estado da Cultura
Nome atribuído: Antiga Usina Hidrelétrica de Angiquinho
Localização: Delmiro Gouveia-AL
Processo de Tombamento: 2600-082/2001
Resolução de Tombamento: ex-offício, de 30/11/2006
Livro de Tombo dos Conjuntos Urbanos e Sítios Históricos

Descrição: Angiquinho é o nome dado à primeira usina hidrelétrica do nordeste, localizada na margem alagoana da cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco. Inaugurada em 26 de Janeiro de 1913 pelo então empresário Delmiro Gouveia, 1ª Hidrelétrica da Cachoeira de Paulo Afonso e a 1.ª do Nordeste tinha como objetivo fornecer energia elétrica a uma grande indústria têxtil chamada de Companhia Agro Fabril Mercantil localizada na cidade de Pedra (hoje Delmiro Gouveia). Sua energia era bastante também para alimentar uma bomba d’água que abastecia a mesma cidade, distante aproximadamente 24 km da cachoeira. A usina de Angiquinho fica a poucos quilômetros de Paulo Afonso, na Bahia.
Para construir Angiquinho, Delmiro foi à Serra do Mar adquirir o maquinário necessário, e acabou por contratar um engenheiro italiano, Luigi Borella, para projetar a empreitada. Também foram contratos engenheiros e técnicos franceses para montar a Usina. Conta a história que ao verem a localização da casa de máquinas da Usina (que era encravada no paredão do cânios do rio) não hesitaram em tentar recuar sendo barrados por Delmiro que o obrigaram a descer em um elevador improvisado por cordas trançadas de couro, debaixo da mira de uma arma. Como a casa de máquinas da usina ficaria no paredão do cânion do rio São Francisco — local de difícil acesso —, houve quem duvidasse do sucesso da obra.
Fonte: Wikipedia.

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Comentários

  1. Gil Chaves |

    Os indivíduos se tornam grandes, ganham destaques e merecem reconhecimento, na proporção direta que suas realizações oferecem maior ou menor contribuição ao desenvolvimento coletivo, da sociedade. De início, somos levados a examinar o evento como iniciativas em causa próprio, mas o inverso é também questionável. São muitos os exemplos registrados na história daqueles que emprestaram o seu talento, se perpetuaram e são lembrados como famosos. Construíram seu patrimônio sim, com idéias, com empreendedorismos, em fim com suas lideranças políticas. Suas atitudes lhe exigiram árduos momentos, mas o que ficou é o que mais interessa. Contribuiu para o avanço coletivo? Um simples carisma pode contribuir bastante. Delmiro Gouveia pode ter sido rebelde excessivo na luta pelas suas conquistas, mas contribuiu, e muito para o desenvolvimento de uma região e do país. Devemos fazer uma leitura desapaixonada desse personagem, buscando observá-lo por essa janela.

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