Lauro de Freitas – Terreiro de São Jorge Filho da Goméia


Imagem: Mapa da Cultura

O Terreiro de São Jorge Filho da Goméia, em Lauro de Freitas-BA, de origem Congo, foi criado no ano de 1948, fruto das raízes do Terreiro de Joãozinho da Goméia.

IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído: Terreiro de São Jorge Filho da Goméia
Outros Nomes: Terreiro do Portão
Localização: R. Queira Deus, nº 78 – Portão – Lauro de Freitas-BA
Território de Identidade: Portal do Sertão
Processo de Tombamento: Nº 001/1989
Resolução de Tombamento: Nº 9.071/04, de 15/04/2004
Livro do Tombo dos Bens Imóveis: Inscr. nº 71
Observação: Os terreiros foram localizados em áreas vazias do  terreno urbano para segurança dos mesmos, buscando evitar crimes de ódio religioso.

Descrição: O Terreiro de São Jorge Filho da Goméia, de origem Congo, foi criado no ano de 1948, fruto das raízes do Terreiro de Joãozinho da Goméia, famoso Pai de Santo que desafiou durante muitos anos a sociedade burguesa brasileira tendo, inclusive, gravado o primeiro disco de candomblé de Angola e que muito contribuiu para a elevação e preservação da cultura afro-brasileira.O Terreiro São Jorge teve como principal personagem a Mameto Mirinha de Portão, sua primeira responsável, traduzindo um modelo íntegro de preservação da sua origem Congolesa. O sincretismo religioso é uma das características marcantes do Terreiro, com as trezenas carreira e o citro de Cosme e Damião. O Terreiro costuma receber visitas ilustres. Já tendo, inclusive, sido citado em obras do escritor baiano Jorge Amado. O terreno que abriga o barracão, os diversos assentamentos, casas de santos e demais unidades imóveis direcionadas ao culto afro é circundado por plantas e elementos simbólicos que representam as diversas divindades do candomblé. Percebe-se no local uma organização primorosa e cuidado constante com a manutenção. Segundo informações de um dos representantes do corpo local, os limites de implantação deste exemplar foram no decorrer do tempo, sendo ocupados por construções espontâneas de membros da comunidade, tendo perdido parte de sua área verde.
Fonte: Ipac-BA.

FOTOS:

VÍDEO:

Fonte: Conhecendo Museus.

Fonte: UFBA.

MAIS INFORMAÇÕES:
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Mapa da Cultura
Wikipedia
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