Fortaleza – Cine São Luiz


Imagem: Amjcbarreto

O Cine-Teatro São Luiz, popularmente conhecido como Cine São Luiz ou Cinema São Luiz, é um cinema e teatro brasileiro, localizado na cidade de Fortaleza, no Ceará.

COEPA – Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Estado do Ceará
Nome atribuído: Cine São Luiz
Localização: Rua Major Facundo, nº 500 – Centro – Fortaleza-CE
Número do Tombamento: Nº 016

Descrição: O Cine-Teatro São Luiz, popularmente conhecido como Cine São Luiz ou Cinema São Luiz, é um cinema e teatro brasileiro, localizado na cidade de Fortaleza, no Ceará. Tem capacidade para 1.070 pessoas.

Teve sua construção iniciada em 1939 pelo Grupo Severiano Ribeiro, sob projeto de Humberto da Justa Menescal. A decoração, o teto e as paredes laterais ficaram a cargo de Osório Pereira e Marcelino Guido Budini. No local, funcionava o Cine Politheama, também do grupo, e era vizinho à residência da família Severiano Ribeiro, que foi parcialmente destruida para abrigar passagem lateral do prédio, na Praça do Ferreira.

Em 1958, a edificação foi concluída e inaugurada. Sua primeira sessão foi em 26 de Março, com a exibição do filme Anastácia, a princesa esquecida, e a renda foi revertida em benefício da Campanha de Benfeitores da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza e do Asilo do Bom Pastor. Estiveram presentes à solenidade as autoridades locais e o Senhor Luiz Severiano Ribeiro, idealizador e proprietário do Cinema São Luiz. A programação ainda se estendeu por um mês, tendo projeção de filmes diariamente.

O edifício possui um hall, cujas escadarias têm piso e revestimento em mármore de Carrara, além de três grandes lustres de cristal importados da Tchecoslováquia. Tem Tombo Estadual segundo a Lei nº 9.109, de 30 de julho de 1968, através do decreto nº 21.309, de 13 de março de 1991. A edificação passou por algumas modificações para acompanhar as inovações tecnológicas, como a implantação de equipamento de som mais moderno, climatização e adaptação a portadores de necessidades especiais.

Em 1995, o São Luiz passou a ser o principal espaço de apresentação do Cine Ceará. É também espaço para outros festivais de cinema que ocorrem em Fortaleza.

Até 2013 estava arrendado à Fecomércio (Federação do Comércio do Estado do Ceará), como Centro Cultural SESC Luiz Severiano Ribeiro. O espaço acabou sofrendo com a proliferação das modernas salas de projeção dos shopping centers. Desde Outubro de 2005, no entanto, o Centro Cultural é, também, palco de Festival de Jazz e Blues e de shows, além das típicas exibições de filmes.

Em 2014, foi revitalizado e reinaugurado pelo Governo do Estado do Ceará, que comprou o cinema, o qual passou a abrigar, ainda, um escritório da Secretaria de Cultura do Ceará. Nos dias 22 e 23 de Dezembro de 2014, data da reinauguração, foram realizadas duas sessões especiais do do primeiro filme exibido em sua história, Anastacia, além de apresentações de artistas líricos cantando temas natalinos e da Orquestra Eleazar de Carvalho executando peças de Alberto Nepomuceno. Hoje, o Equipamento faz parte do circuito cultural da cidade funcionando como cine-teatro, sua função original, e abrigará diversos projetos cinematográficos, teatrais e musicais. Durante o mês de julho de 2017, o cine-teatro proporcionou o evento “Férias no São Luiz”, uma programação com sessões de diversos filmes de sucesso, com Beauty and the Beast, Titanic e Ghost.
Fonte: Wikipedia.

Histórico do município: Capitania dependente, o Ceará teve a sua formação econômica iniciada no século XVII com a pecuária, para fornecer carne e tração à economia açucareira estabelecida na Zona da Mata. E Fortaleza, fundada em 13 de abril de 1726, ficou à margem.

Nessa fase, a cidade primaz era Aracati. Icó, Sobral e Crato também ocupavam o primeiro nível na hierarquia urbana no final do século XVIII. Ao contrário de Aracati, de Icó e de outras vilas setecentistas fundadas nas picadas das boiadas, Fortaleza achava-se longe dos principais sistemas hidrográficos cearenses – as bacias dos rios Jaguaribe e Acaraú – e, portanto, à margem da atividade criatória, ausente dos caminhos por onde a economia fluía no território.

Por todos os setecentos, a vila não despertou grandes interesses do Reino, não tendo desenvolvido qualquer atividade terciária. Mas, em 1799, coincidindo com o declínio da pecuária (a Seca Grande de 1790-1793 liquidou com a atividade), a Capitania tornou-se autônoma, passando a fazer comércio direto com Lisboa, através, preferencialmente, de Fortaleza, que se torna a capital.

De 1808 em diante, com a abertura dos portos, o intercâmbio estendeu-se às nações amigas e, em especial, à Inglaterra, para onde o Ceará fez, em 1809, a primeira exportação direta de algodão.

Como capitania autônoma, o Ceará ingressava então na economia agroexportadora. O viajante inglês Henry Koster, que, exatamente nessa época (1810), visitou Fortaleza, não a enxergava com otimismo: “Não obstante a má impressão geral, pela pobreza do solo em que esta Vila está situada, confesso ter ela boa aparência, embora escassamente possa este ser o estado real dessa terra. A dificuldade de transportes (…), e falta de um porto, as terríveis secas, [todos esses fatores] afastam algumas ousadas esperanças no desenvolvimento da sua prosperidade”.

Em 1822, com o Brasil independente, o Ceará passou a província; no ano seguinte, a vila de Fortaleza foi elevada a cidade, o que robusteceu o seu papel primaz, dentro já da política de centralização do Império. As propriedades agropecuárias da província, a principal riqueza de então, pertenciam a pouco mais de 1% da população livre. Dado que a Lei de Terras, de 1850, só fez contribuir para a concentração fundiária, estavam fincadas então as bases das desigualdades de renda e riqueza que, embora em menor proporção, observam-se até os dias atuais no Ceará e em Fortaleza.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

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MAIS INFORMAÇÕES:
Wikipedia


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