Marliéria – Antigo Semi-Internato


Imagem: Prefeitura Municipal

O Antigo Semi-Internato,em Marliéria-MG, também conhecido como sede das Escolas Reunidas de Marliéria, foi construído em 1935.

Prefeitura Municipal de Marliéria-MG
Nome atribuído: Edifício Escolas Reunidas de Marliéria, antigo semi-internato (Escolas Reunidas)
Localização: R. Rafael Moreira da Silva, nº 325 – Centro – Marliéria-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 068/2014
Uso atual: Biblioteca Municipal.

Descrição: O edifício sede da primeira escola de Marliéria está sendo restaurado e reformado pela Prefeitura Municipal. Falamos da sede das Escolas Reunidas de Marliéria, construída em 1935, que conhecemos também como Semi-Internato.
[…]
Trata-se de imóvel relacionado ao desenvolvimento educacional, social e cultural do município, por mais de 40 anos consecutivos, consolidado na memória e no imaginário dos antigos moradores e de seus familiares.
Este edifício foi tombado junto ao IPHAN, no ano de 2014, com empreendimento do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, decretado pela Prefeitura Municipal, objetivando a garantia de sua permanência arquitetônica e as possibilidades de sua responsabilidade, enquanto objeto de fruição cultural na valorização da memória, na conscientização da identidade local, na regulação urbana em seu perímetro de entorno, reconhecendo-o como estrutura fundamental na garantia dos direitos dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, em consonância com o artigo 216 da Constituição Federal de 1988.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A história do Município se inicia em 1865 com o nome de Arraial da Onça Grande (ribeirão que banha a localidade) fundado por Germano de Souza Baltar, um aventureiro que chegou ao local onde se iniciava o futuro arraial da Onça Grande, um agrupamento de apenas cinco choupanas.
O comandante do quartel da Onça Pequena foi o Alferes Lizardo José da Fonseca Lana. Ele doou terra (sesmaria da Onça Grande – Marliéria) para sua filha Maria José da Fonseca Lana. Ela tornou-se a proprietária de todas as terras que hoje compreendem a cidade e todas as fazendas de seu entorno. Ao que tudo indica, foi a primeira moradora da localidade, isto anos antes do Germano doar terras para o patrimônio. (Fonte: José Moreira Torres).
Ao arredor da capela que foi construída, formou-se um pequeno núcleo populacional denominado Arraial de Nossa Senhora das Dores de Babylônia, hoje Nossa Senhora das Dores é a padroeira do município.
Posteriormente, por sugestão do professor José Belisário, primeiro mestre-escola do povoado nascente, passou a chamar-se Babilônia em vista de sua localização numa garganta murada por alcantilada serra coberta de musgo e bromeliáceas que, na época da floração, assemelham-se aos antigos jardins suspensos da lendária Babilônia.
Em 1901 foi elevado à categoria de distrito de São Domingos do Prata.
Em 1923 alterou-se a denominação para Marliéria, em homenagem ao francês Guido Tomaz de Marlière, comandante geral das Divisões do Rio Doce, grande protetor dos indígenas botocudos e benemérito da região no período provincial.
O município foi criado em 12 de dezembro de 1953, desmembrado de São Domingos do Prata e foi instalado em 01 de janeiro de 1954.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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