Ouro Branco – Igreja Matriz de Santo Antônio e Acervo


Imagem: Google Street View

A Igreja Matriz de Santo Antônio, em Ouro Branco-MG, foi uma das primeiras de Minas Gerais, foi elevada à categoria de colativa em 1724.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja Matriz de Santo Antônio
Localização: Praça da Matriz – Ouro Branco – MG
Número do Processo: 402-T-
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 326, de 29/11/1949
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Prefeitura Municipal de Ouro Branco-MG
Nome Atribuído: Acervo de imaginária alfaias e objetos litúrgicos da Ig. Matriz de Santo Antônio – Sede
Localização: Ouro Branco-MG
Resolução de Tombamento: Decreto de Tombamento n° 2.789/1999
Inscrição no Livro do Tombo: –

Descrição: A Paróquia de Ouro Branco, uma das primeiras de Minas, foi elevada a categoria de colativa pelo alvará de 16 de fevereiro de 1724, cabendo à Irmandade do Santíssimo Sacramento a iniciativa da construção da Igreja Matriz de Santo Antônio. Segundo Salomão de Vasconcelos, a Matriz é anterior a 1717, uma vez que naquele ano foi ali realizado o primeiro casamento, conforme registro no Livro nº 1 da Irmandade. Não há informações sobre as etapas percorridas na construção do edifício. Tendo em vista que os trabalhos de ornamentação sucedem aqueles de ordem arquitetônica, conclui-se que a Matriz de Santo Antônio estava edificada no final do século XVIII. Em 1745, o altar de São Miguel e Almas foi dourado pelo mestre pintor Antônio de Caldas, supondo- se que o de Nossa Senhora do Rosário teria sido executado ao mesmo tempo. Consta ainda, em 1754, uma petição dos habitantes da paróquia e autorização do Ouvidor Geral para o douramento da tribuna, e conforme indica a documentação, em 1755 realizou-se o douramento do altar-mor. Em 1771 e 1777 foram arrematadas as obras do frontispício pelo pedreiro Domingos Coelho. A data de 1779, inscrita no frontispício da igreja, provavelmente refere-se à conclusão da edificação.
Trata-se de uma bonita igreja, toda de pedra, inclusive as colunas, cunhais, cimalha, portada, bem como as sacadas do frontispício. Este, apresenta entablamento partido, formando arco e óculo trilobado, emoldurado de pedra e envidraçado, na parte central da composição. O corpo principal compreende a imponente portada em pedra, de verga curva encimada por uma composição esculpida e cruz, ladeada por volutas. A porta é almofadada. De cada lado da portada, duas janelas rasgadas ao nível do coro, com marcos de pedra, verga curva movimentada, arrematada por pequeno frontão. Acima da grande curva arqueada do entablamento eleva-se o frontão principal em grandes volutas, contracurvas, cimalha e cruz central de pedra. Esse conjunto é enquadrado pelas torres sineiras, com cobertura em cúpulas de alvenaria, arrematadas por coruchéu.
No interior, a nave, o arco-cruzeiro e a capela-mor constituem um dos conjuntos de talha barroca mais bonitos de Minas. O retábulo do altar-mor apresenta rica talha dourada, com profusa ornamentação em volutas, alto-relevos e variados ornatos. Os altares laterais possuem também talha profusa, sendo providos de dossel, com a parte superior hemisférica. Destaca-se a pintura decorativa em perspectiva do teto da capela-mor e arco-cruzeiro. A tarja no alto do arco-cruzeiro é constituída pela esfera armilar, cercada de estrelas e emoldurada por ornatos barrocos, tendo superiormente uma coroa real com duas bandeiras de cada lado. À direita e à esquerda, dois anjos guardam o escudo. No teto da nave encontra-se pintura alusiva a Santo Antônio.
Texto extraído de: Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados. VITAE/IPHAN MOURÃO, Paulo Kruguer Corrêa. As Igrejas Setecentistas de Minas. 1986 SOUZA, Wladimir Alves de. Guia dos Bens Tombados. Minas Gerais. 1980.
Fonte: Iphan.

Prefeitura Municipal de Ouro Branco-MG
Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico
Conselho Municipal de Políticas Culturais

Nome atribuído: Acervo de imaginária, alfaias, e objetos litúrgicos da Igreja Matriz de Santo Antônio – Sede
Localização: Igreja Santo Antônio – Sede – Ouro Branco-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 2.788/1999, Decreto n° 2.789/1999, Decreto 3.247/2000

Descrição:

Decreto 2.788/1999:

  1. Imagem de Santo Antônio
  2. Imagem de Cristo crucificado de madeira
  3. Imagem de Sant’Ana Mestra
  4. Imagem de Nossa Senhora do Carmo
  5. Imagem de Nossa Senhora do Rosário
  6. Imagem de São Bento
  7. Imagem de São Tomás de Aquino
  8. Imagem de São Miguel
  9. Imagem de São Brás
  10. Imagem de São Domingos de Gusmão
  11. Imagem de Nossa Senhora das Dores
  12. Imagem de Nossa Senhora dos Passos
  13. Imagem de Senhor Morto
  14. Imagem de Cristo Crucificado – madeira prata
  15. Custódia do Divino
  16. Naveta com colher
  17. Estandartes
  18. 6 varas de pátio em prata

Decreto 2.789/99:

  1. 12 castiçais
  2. 4 patenas
  3. 2 cálices de prata
  4. 2 âmbulos
  5. 1 colher de galeta
  6. 1 caldeirinha de água benta
  7. 2 turíbulos
  8. 1 custódia
  9. 2 castiçais serpentinas
  10. 1 cruz processional
  11. 1 lampadário do Santíssimo
  12. 1 umbela

Decreto 3.247/2000:

  1. Pia batismal
  2. Credência
  3. Manípulo
  4. Crucifixo
  5. Cruz
  6. 2 castiçais
  7. Esquife
  8. Arcaz
  9. Armário
  10. Resplendor

Fonte: Processo de Tombamento.

Descrição: Edificação de preciosa representatividade do patrimônio colonial Barroco, a Matriz foi erguida numa fase de riqueza do pequeno povoado de Santo Antônio do Ouro Branco, ao redor da quais pequenas casa foram surgindo. A Matriz é uma das maiores riquezas do município, cuja importância do conjunto de suas imaginárias e do acervo de seus bens tombados é preciosidade da nossa cultura e história da religiosidade de nosso povo. Segundo o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) “a Matriz de Santo Antônio estava edificada no final do século XVIII. Em 1745, o altar de São Miguel e Almas teve seu douramento pelo mestre pintor Antônio de Caldas, supondo- se que o de Nossa Senhora do Rosário teria sido executado ao mesmo tempo. Consta ainda, em 1754, uma petição dos habitantes da paróquia e autorização do Ouvidor Geral para o douramento da tribuna, e conforme indica a documentação, em 1755 realizou-se o douramento do altar-mor. Em 1771 e 1777 foram arrematadas as obras do frontispício pelo pedreiro Domingos Coelho. A data de 1779, inscrita no frontispício da igreja, provavelmente refere-se à conclusão da edificação”. Guardiã do tempo e da história de Ouro Branco, a Matriz de Santo Antônio conta com técnica de construção que tem por base a pedra, material utilizado inclusive nas colunas, cunhais, cimalha, portada e nas sacadas do frontispício. No interior, a nave, o arco-cruzeiro e a capela-mor constituem um dos conjuntos de talha barroca mais bonitos de Minas.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico
Patrimônio espiritual
Patrimônio de influência portuguesa
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
Prefeitura Municipal
Site da instituição
Wikipedia


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