Palmeira dos Índios – Casa de Graciliano Ramos


Imagem: Alécio Cezar

A Casa de Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios-AL, inaugurada em 5 de outubro de 1973, foi local onde começou a escrever grande parte de suas obras.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Casa Av. General Gabino Bezouro, nº 12, “Casa de Graciliano Ramos”
Localização: Palmeira dos Índios-AL
Número do Processo: 713-T-1963
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 06/1965

Descrição: Fundada em 5 de outubro de 1973, a Casa Museu Graciliano Ramos foi a morada do escritor durante anos e onde ele começou a escrever grande parte de suas obras. A primeira dela foi Caetés, que tem como cenário as ruas da cidade de Palmeiras dos Índios, que hoje está tomada pela memória do escritor.
Ao visitar o local, conhecemos de perto a importância de Graciliano para a cultura brasileira. O acervo é composto por fotos pessoais, originais de algumas obras, roupas, documentos, máquina de escrever, objetos utilizados no filme Vidas Secas, o manuscrito da carta que o romancista enviaria a Getúlio Vargas após ser preso por razões políticas, em 1937, entre muitas outras coisas.
Um destaque interessante na vida de Graciliano e que o Conhecendo Museus vai mostrar com mais detalhe é o fato dele ter sido prefeito da cidade de Palmeiras e chamar a atenção pelos relatórios administrativos que fazia. A linguagem e a escrita tinham um tom literário, o que impulsionou a publicação do seu primeiro romance, Caetés.
Pelo seu valor histórico e cultural, vale ressaltar que a Casa Museu Graciliano Ramos é tombado pelo patrimônio histórico do Brasil, elevando o imóvel ao nível de monumento nacional. Mais do que merecido! Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu na cidade de Quebrangulo, tembém em Alagoas, foi romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista. É autor de livros clássicos como Vidas Secas, São Bernardo e Memórias do cárcere. Os três foram adaptados para o cinema, e diversas obras de Graciliano foram traduzidas para outras línguas. Seus livros, embora tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, apresentam uma visão crítica das relações humanas, que os tornaram de interesse universal.
Graciliano Ramos morreu em 20 de março de 1953, escreveu 18 romances e está entre os grandes da literatura mundial de todos os tempos.
Fonte: Conhecendo Museus.

FOTOS:

VÍDEO:

Fonte: TV Brasil.

MAIS INFORMAÇÕES:
wikipedia


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