Rio de Janeiro – Igreja de Santa Cruz dos Militares


Imagem: Fulviusbsas

A Igreja de Santa Cruz dos Militares, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de Santa Cruz dos Militares
Localização: R. Primeiro de Março, nº 36, Centro – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 14-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 89, de 22/07/1938
Observações:O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: A primitiva capela foi construída entre os anos de 1623 e 1628, no local onde anteriormente havia sido erguido o Forte de Santa Cruz, em princípios do século XVIII. A partir de 1780, deu-se início à construção da atual Igreja, segundo projeto do Engenheiro Militar Brigadeiro José Custódio de Sá Faria e no ano de 1811 foi sagrada.
A fachada da Igreja foi realizada ao feitio da famosa igreja dos jesuítas, construída no século XVI em Roma, Itália. Apresenta, como aquela, frontão triangular e volutas laterais, tendo uma grande janela centrada ladeada por pilastras e grandes nichos com estatuas de santos. No piso térreo, a grande portada, formada de arco entre colunas que sobressaem, é ladeada por nichos e pilastras. É de grande beleza a combinação de granito dos elementos estruturais com os mármores de lioz dos capitéis, embasamentos, molduras e esculturas, aplicados todos sobre o fundo liso da alvenaria caiada. A torre sineira não compõe a fachada principal, mas localiza-se nos fundos da Igreja. A Igreja apresenta um plano de nave única e capela-mor profunda, ladeada por corredores, que terminam na sacristia e no consistório.
O interior é revestido de talha em duas fases. A primeira, mais antiga, refere-se à capela-mor e apresenta elementos de feição rococó, sendo atribuída, em parte, à Mestre Valentim. No entanto, em conseqüência do incêndio ocorrido em 1923, a talha destruída parcialmente foi substituída por estuque. A segunda fase refere-se à talha realizada em meados do século XIX, por Antônio de Pádua e Castro e está localizada na nave da igreja, incluindo o coro. As duas esculturas, uma de São Mateus e outra de São João Evangelista, esculpidas originalmente para ocuparem os nichos da fachada, ambas atribuídas a Mestre Valentim, estão hoje no Museu Histórico Nacional
Fonte: Iphan.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Cultura
Patrimônio Espiritual
Oliveira; Justiano v1
Oliveira; Justiano v2, p. 23
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.