Rio Grande – Casa de Azulejos


Imagem: Iphae

A Casa de Azulejos foi construída em 1862 por Antônio Benone Martins Viena como residência. Prédio de esquina assobradado, revestido de azulejos portugueses

IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
Nome Atribuído: Casa de Azulejos
Outros Nomes: Sobrado dos Azulejos
Localização: R. Marechal Floriano, nº 101/103 – Rio Grande-RS
Número do Processo: 03208-25.00-SCDT/82
Portaria de Tombamento: 07/83, ratificada pela portaria 14/86
Livro Tombo Histórico: Inscr. Nº 17, de 11/02/1983
Publicação no Diário Oficial: 05/07/1987
Uso Atual: Secretária da Educação

Descrição: O Sobrado dos Azulejos foi construído em 1862 por Antônio Benone Martins Viena, originalmente com função residencial. A partir de 1899 passou a ser utilizado como sede de uma das filiais do London and Brazilian Bank Ltda. Em 1938 foi adquirido por Luiz Angelo Loréa, que passou a residir do local com a família.
Prédio de esquina assobradado, revestido de azulejos portugueses, técnica muito utilizada nas cidades litorâneas, é um dos poucos exemplares que restaram no Estado. Os beirais originais teriam sido substituídos por platibandas, de acordo com o Novo Código de Posturas do Município, de 1903, que passou a exigir calhas e dutos pluviais embutidos nas paredes. Posteriormente foram feitas intervenções que descaracterizaram a sua arquitetura, como a subdivisão do andar superior com divisórias de madeira, para cômodos de aluguel, e a utilização do térreo como botequim. Com o tempo, a desocupação e o abandono, acentuou-se a deterioração do imóvel, que passou a apresentar graves problemas de infiltrações, com a degradação da cobertura, dos elementos internos e dos azulejos da fachada. Estes apresentavam um processo acelerado de perda do vidrado, necessitando de intervenções restauradoras. Nos últimos tempos, o prédio estava desocupado e abandonado.
Em 1998 o sobrado foi adquirido pela APAHC – Associação Pró-Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Rio Grande. As obras de restauração ocorreram em 2000 e 2001, através do Sistema LIC/SEDAC – Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Refinaria de Petróleo Ipiranga. A primeira parte das obras incluiu a recuperação da cobertura, dos entrepisos e dos rebocos. Na segunda etapa, as intervenções nos azulejos incluiram sua dessalinização e a fixação e proteção do vidrado (parte colorida). Parte dos azulejos foi recuperada, e parte foi substituída por azulejos novos, importados de Portugal, do mesmo local de proveniência dos azulejos originais.
Fonte: IPHAE.

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Iphae
Ribeiro; Pestana; Penha


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