Salvador – Palácio Arquiepiscopal


Imagem: Google Street View

O Palácio Arquiepiscopal, em Salvador-BA, teve sua construção autorizada em 1705. Solar urbano, desenvolve-se em torno de um pátio central, para onde se abrem duas galerias superpostas.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Palácio Arquiepiscopal
Outros Nomes: Sé da Bahia; Palácio do Arcebispado; Palácio Arquiepiscopal da Sé
Localização: Praça da Sé, nº 1 – Salvador – BA
Número do Processo: 122-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 124, de 17/06/1938

Descrição: Em 1705, uma carta régia autoriza a construção de uma residência para os arcebispos no Terreiro de Jesus. O terreno é trocado, em 1707, por outro vizinho à antiga Sé, onde havia uma ermida pertencente à Irmandade de São Pedro dos Clérigos, dando-se início às obras que são concluídas em 1715. Solar urbano, desenvolve-se em torno de um pátio central, para onde se abrem duas galerias superpostas, denunciando influência dos palácios renascentistas, ainda que tardia. Possui subsolo e três pavimentos sobre a rua. Nos pavimentos superiores, dois lados do pátio têm galerias envidraçadas, que devem ter sido varandas. Sua fachada caracteriza-se pelo frontão barroco do tipo usado em palácios e igrejas, no acesso principal. No térreo e primeiro andar as janelas são de peitoril e vergas retas e, no pavimento nobre, janelas rasgadas com balcão e gradil de ferro denunciam a hierarquia empregada no tratamento dos espaços. O edifício ligava-se ainda, à antiga Sé por passadiços elevado que, demolida em 1933, expôs sua fachada lateral, interferindo em sua ambiência.
Fonte: Iphan.

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2

MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE
IGHB
ABI
Arquidiocese de Salvador
Wikipedia


Comentários

  1. Edinolia Peixinho |

    Muito importante esse resgate do palácio Arquiepiscopal e gostaria de visualizar uma foto com o Palácio e a antiga Sé.

    Fico a me perguntar como pessoas idealizam e executam a destruição de monumentos históricos.
    A Igreja da Sé destruída, marco significativo do inicio de nossa cidade, foi um absurdo! Uma vergonha para nós baianos, esses comportamentos desrespeitosos com nossa história. Não bastava o bombardeio? Quantos “Neros” ainda temos que suportar?

    E o pior é que o script se repete de outra forma, a exemplo, o destino previsto para o histórico e sofrido Palácio Rio Branco, que pelo jeito não é tombado pelo IPHAN.

    Haja ignorância!!!

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