Timóteo – Escola Técnica de Metalurgia


Imagem: Prefeitura Municipal

A Escola Técnica de Metalurgia foi tombada pela Prefeitura Municipal de Timóteo-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Timóteo-MG
Nome atribuído: Antiga Escola Técnica de Metalurgia
Localização: Timóteo-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 3.856, de 10/04/2008
Uso Atual: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Campus Timóteo (CEFET)

Descrição: Foi criada pela Cia Acesita em 1952-1953, em convênio com o SENAI para suprir a demanda da empresa por mão de obra na região. Inicialmente a escola funcionava nas próprias dependências da empresa. Em 1963, foi inaugurado a prédio que hoje é tombado para abrigar a escola, que atendia com vários cursos de interesse da Acesita. Em 1994, a escola técnica foi desativada, passando o prédio tombado para a administração da Prefeitura de Timóteo.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A história da cidade tem sua origem na própria história do Brasil. As terras eram povoadas por índios milhares de anos antes da chegada dos portugueses. No final do século XVII e início do século XIX, com a crise do sistema colonial, o vale passou a ser cobiçado pela política da ocupação européia. Reagindo ao colonizador, o índio foi um obstáculo à colonização e contra ele foram mobilizadas forças militares e missionários religiosos. Apesar do direito natural de possuírem a terra onde viviam, os povos indígenas tiveram seus territórios invadidos e confiscados pelos brancos. O Governo criou postos militares para proteger os colonos. Foram estabelecidos sete quartéis que garantiam aos brancos a ocupação da terra, o uso dos rios e a exploração das riquezas minerais.
Timóteo pertencia à 4ª Divisão do Rio doce, que possuía seu quartel no lugar chamado Onça Pequena (nome do ribeirão que banhava a localidade), hoje Jaguaraçu. Os índios aprisionados durante os ataques eram escravizados. Ocorreu no Vale do Rio doce o maior massacre indígena da história do Brasil. Em 1832 já não haviam aldeamentos indígenas na região. Logo que os índios foram exterminados, ficaram abertas as portas para ocupação total pelos brancos. Francisco de Paula e Silva Santa Maria foi o primeiro fazendeiro a se instalar na região, segundo um documento de 9 de abril de 1832. Tratava-se da carta de Sesmaria, dando-lhe as terras de um lugar denominado Ribeirão de Timóteo, que deságua no Rio Piracicaba. Estabeleceu-se com a sua família, na região do Alegre em 1831, e lá construiu e iniciou a criação de gado, o que lhe daria direito a uma Sesmaria.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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