Ananindeua – Mangueiras e Samaumeiras


Samaumeira – Imagem: Prefeitura Municipal

As Mangueiras e Samaumeiras de Ananindeua foram tombadas pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Mangueiras e Samaumeiras Existentes nas Ruas, Praças e Parques da Área Metropolitana de Belém, bem como os Espécimes Existentes no Município de Ananindeua
Localização: Ruas, praças e demais logradouros públicos do município – Ananindeua-PA
Data de Tombamento: 18/05/1983

Descrição – Mangueira: Nome científico: Mangifera indica

Símbolo da nossa cidade de Belém do Pará, conhecida como “Cidade das Mangueiras”, esta árvore é uma das principais espécies frutíferas tropicais cultivadas no mundo.

A Mangueira é originária da Ásia desde o leste da Índia até as Filipinas, foi introduzida no Brasil (pelos portugueses, no século XVI) e em outros países tropicais, e adaptou-se muito bem ao clima.

Apresenta copa densa, perene e muito frondosa. Seu fruto, a manga, é saborosa e perfumada, com casca fina, porém resistente, podendo apresentar cores diversas entre o verde, vermelho, rosa, amarelo ou laranja, com ou sem manchas pretas.

As mangueiras têm tronco largo, casca escura, rugosa e látex resinoso. As folhas são coriáceas, lanceoladas, com 15 a 35 cm de comprimento. Esta árvore possui floração abundante e ornamental, inflorescências paniculadas e terminais, com flores pequenas.

A floração ocorre de agosto a novembro; e a frutificação ocorre de novembro a fevereiro.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição – Samaúma: Nome científico: Ceiba Pentandra
A Samaúma é uma árvore de grande porte, podendo chegar a 50 m de altura. A espécie ocorre em toda a bacia amazônica. Possui madeira leve e de baixa durabilidade, utilizada na produção de compensados e celulose. A frutificação desta grande árvore ocorre de outubro a dezembro.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A cidade é originária de ribeirinhos e começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança.
Referências históricas datadas de meados do século XIX permitem identificar traços da fundação do Município de Ananindeua que guardam relação com o estabelecimento de uma parada e/ou estação da Estrada de Ferro de Bragança no local onde se encontra instalada a sua sede municipal.
O Município possui 14 ilhas de natureza quase intocada que serve como um verdadeiro centro de reprodução de toda diversidade biológica da floresta Amazônica. As ilhas de Ananindeua são quase todas habitadas. Em cada um destes povoados é possível encontrar uma igreja, um campo de futebol, uma pequena escola e muito verde. A estrada do povo ribeirinho é o próprio rio e o seu meio principal de locomoção são as canoas e os “pô-pô-pôs”, que levam e trazem o produtor, o aluno, o professor e o visitante pelos caminhos de rio.
O nome Ananindeua deve-se a existência de grande quantidade da árvore denominada Anani, que crescia à margem do igarapé que recebeu o nome de Ananindeua.

A palavra Ananim ou anini é de origem tupi, que significa “lugar de Ananim”, é uma gutiferácea que tem sapupemas em forma de joelho e flores escarlates muito abundantes. Através desta árvore pode-se produz a resina de cerol que é utilizada para lacrar as fendas das embarcações.
Fonte: IBGE.

CONJUNTO:
Belém – Mangueiras e Samaumeiras
Ananindeua – Mangueiras e Samaumeiras

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