Conselheiro Lafaiete – Monumento à Índia Carijó


Imagem: Google Street View

O Monumento à Índia Carijó foi tombado pela Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete-MG
Nome atribuído: Monumento à Índia Carijó
Localização: Praça Tiradentes, s/n – Conselheiro Lafaiete-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 022/1997

Descrição: A Praça Tiradentes tem sua origem remontada ao início da elevação da atual cidade a Vila real de Queluz. Em 1790, com a expansão dos logradouros, o senhor Visconde General mandou levantar o Pelourinho da referida Vila, no local onde posteriormente seria construída a Praça Nova, que segundo a Prefeitura da cidade, é a atual Praça Tiradentes.
Em 1906 a Lei nº 173, em seu art. 6 denomina de Rua Tira-Dentes o espaço compreendido entre o Largo da Matriz até a antiga Capela do Carmo, local da atual Praça Nossa Senhora do Carmo. E foi em parte da extensão desta Rua que, mais tarde, foi construída a Praça Tiradentes. Com o passar do tempo, a Praça tomou feições próprias, se separando completamente do antigo Largo.
A partir da década de 1930, a Praça começou a sofrer suas grandes transformações sob o governo do prefeito Dr. Mário Rodrigues Pereira, em 1935 a Praça foi modificada, nesse ano o prefeito constitui um coreto.
Na década de 1940, a Praça já se encontrava calçada com paralelepípedos, toda alinhada, os passeios e o jardim, calçados com mosaicos, formando desenhos; e novas construções ali se fizeram, como a construção da fonte luminosa em março de 1940 e o abrigo para ônibus no mesmo ano.
Na praça encontram-se os seguintes monumentos, o Relógio Queluz; a Índia Carijó; Fonte Luminosa; o Coreto e o Monumento a Tiradentes.
Fonte: IBGE.

Histórico do município: A primeira notícia que se tem da história de Conselheiro Lafaiete é por volta de 1683, dada pela bandeira de Garcia Rodrigues, que fala no arraial de garimpeiros e índios chamados Carijós.
Esses carijós, pertencentes ao grupo lingüístico tupi-guarani, tinham vindo do litoral fluminense, fugindo às hostilidades de outras tribos e às maldades dos caçadores de escravos.
De acordo com o arqueólogo Dr. José Vicente César, esses índios já tinham sido catequizados.
Foram feitas plantações, levantaram-se choças e a vida decorria tranqüila até que, na última década do século XVII, começou a corrida em busca de riquezas nas minas auríferas da região. O arraial de Carijós era a passagem obrigatória para Itaverava, Guarapiranga, Mariana e Catas Altas. Tornou-se pouso para os viajantes e entreposto de mercadorias.
Em 1694, a grande bandeira paulista de Manuel Camargo, Bartolomeu Bueno de Siqueira, Miguel Garcia de Almeida Cunha e João Lopes de Camargo oficializou a existência do arraial, que teve, então, um grande desenvolvimento.
Por essa época teria sido erigida uma capela ou igreja de pau-a-pique, dedicada ao culto da Imaculada Conceição, provavelmente onde hoje é a Praça Nossa Senhora do Carmo, de acordo com o que se deduz da Carta de Sesmaria concedida a Jerônimo Pimentel Salgado que, juntamente com Amaro Ribeiro, tiveram reconhecidas as posses de várias léguas de terra em 1711.
Em 1711, chegou a Carijós o Caminho Novo, que encurtava o tempo de viagem entre o Rio de Janeiro e as minas.
Quando o ouro diminuiu e a cobrança dos quintos sobrecarregou a população, houve um grande clima de descontentamento, sendo forte em Carijós o movimento da Inconfidência.
Em 1872 foi criada a Comarca de Queluz. O nome Conselheiro Lafaiete passou a vigorar a partir de 1934, em homenagem ao Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, quando se comemorava o centenário de seu nascimento.
Fonte: IBGE.

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