Acorizal – Centro Histórico


Imagem: Google Street View

O Centro Histórico de Acorizal-MT, fica na rua das Brotas, que foi a primeira denominação do município.

SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
Nome Atribuído: Centro Histórico de Acorizal
Localização: Bairro Centro – Acorizal-MT
Resolução de Tombamento: Portaria n° 047/2006, de 25/9/2006

Descrição: O Centro Histórico de Acorizal fica na rua das Brotas, que foi a primeira denominação do município em homenagem a Nossa Senhora das Brotas, imagem trazida por uma família de origem portuguesa, segundo a tradição local. Outra versão diz que durante uma pescaria no Rio Cuiabá, os pescadores encontraram a imagem da santa enroscada numa rede. Antes, a região era habitada pelos índios bororos.
Fonte: Governo do Estado.

Descrição: A povoação do município surgiu à sobra da mineração. Tão logo deram de rarear as catas fáceis, praticamente colhidas a mão, e julgaram-nas as manoplas implacáveis do fisco, verificou-se a deserção em escala perigosa dos habitantes do Arraial do Senhor Bom Jesus do Cuiabá. A maioria em busca de novas minas promissoras, outros, no entanto, menos aventureiros ou de índole agrária, enveredaram-se pelas margens do Rio Cuiabá acima e seus afluentes, na tentativa de real fixação ao solo, através do cultivo de bens de consumo que a vila se mostrava desprovida.
Estes foram, possivelmente, os primeiros moradores do atual Município de Acorizal. Teve assim o município, ao contrário de outros vizinhos, origem essencialmente agrícola, transplantando para as suas propriedades a cana-de-açúcar, introduzida por Antonio da Silva Lara.
Nascido com o nome de Brotas, o distrito conquistou o novo nome de Acorizal, por ter sua área territorial parte dela tendo como cobertura vegetal a palmeira do nome acori. Os primeiros dias de vida organizada de Acorizal aconteceram após o assentamento dos garimpeiros da região de Cuiabá, dos quais não restou memória.
Duas famílias de portugueses fugiam de perseguições políticas cuiabanas, em 1817, e se arrancharam onde hoje se assenta a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Brotas, uma das famílias possuía uma imagem dessa santa para veneração, o que acabou por definir o papel de fé e religiosidade do povo da região. Acorizal, fonte também da cultura mato-grossense onde o cururu e o siriri, fazem presença nos festejos da cidade e das comunidades rurais.
As primeiras casas edificadas ao redor da igreja de Nossa Senhora de Brotas na Praça Coronel Tonho, combinados coma as moradias que ocupam a rua mais antiga da cidade, preserva o acrescido de fatos arquivados nas casas. A edificação da Igreja Nossa Senhora de Brotas, voltada pra o rio Cuiabá.
Fonte: Governo do Estado.

Histórico do município: O habitante primitivo da região do município de Acorizal foi o povo bororó. Vítima do contato indiscriminado e da preia nos primeiros anos de Cuiabá, o índio foi desaparecendo, perdendo sua organização tribal. Os primeiros dias de vida organizada em Acorizal aconteceram após o assentamento dos garimpeiros na região de Cuiabá, dos quais não restou memória. No entanto alguns nomes de garimpos permanecem na geografia de Acorizal, dentre eles o sugestivo nome de Candonga, que popularmente significa lisonja enganosa. Constam que duas famílias de portugueses fugiam de perseguições políticas cuiabanas, em 1817, e se arrancharam onde hoje se assenta a igreja de Nossa Senhora das Brotas. Uma das famílias possuía uma estátua de Nossa Senhora das Brotas para veneração.
As duas famílias se ocupavam com caça, pesca, garimpagem e se entendiam com os índios do povo bororó das circunvizinhanças, escapos às antigas preias paulistas. Uma família possuía uma vaca com cria. Sete meses depois de chegarem ao novo sítio, a vaca desapareceu. Após muito procurarem, a vaca foi encontrada morta no córrego do Garimpo da Candonga. Em prece fervorosa, os sitiantes colocaram a imagem de Nossa Senhora num tronco seco de uma árvore do cerrado, comumente denominada lixeira e pediram recurso, pois não podiam ficar sem gado. Na manhã seguinte, o tronco da lixeira rebentava em brotos e a vaca apareceu com o ubre cheio de leite. Agradecidos, os portugueses modelaram uma vaquinha em barro, com as pernas para cima e a colocaram no pé da imagem.
Brotas, com o tempo, passou a produzir víveres para Cuiabá. Tudo era transportado Rio Cuiabá. O progresso chegou a pôr o nome de Brotas em destaque, devido à plantação de canaviais pelas beiras de correntes de água.
Com a intensificação do movimento para o norte, devido à borracha, Brotas tornou-se ponto obrigatório dos viajantes.
A Lei Provincial de 25 de agosto de 1833, criou o Distrito Paroquial de Nossa Senhora das Brotas, subordinado à Freguesia de Nossa Senhora do Livramento.
A Lei n.º 211, de 10 de maio de 1899, torna o distrito de Brotas dependente de Cuiabá.A Resolução n.º 229, de 8 de março de 1900, transfere Brotas novamente para o município de Nossa Senhora do Livramento.
A Lei n.º 380, de 27 de maio de 1903, subordina o distrito de Brotas ao município de Cuiabá com designação de novos limites.Com o projeto de linha telegráfica de Cuiabá a Porto Velho, Brotas tornou-se posto telegráfico. Aqui Rondon tomou as últimas providências para o reconhecimento do Rio Juruena, até então insuficientemente conhecido. Rondon chegou a Brotas a 7 de agosto de 1907. No dia 15 de agosto, Rondon inaugurou a estação telegráfica de Brotas.
O Decreto-Lei n.º 208, de 26 de outubro de 1938, altera a denominação de Brotas para Acorizal.
A origem do nome Acorizal vem do coqueiro acori, abundante na região.
A Lei n.º 1.064, de 30 de junho de 1938, criou o Distrito de Paz de Aldeia, no município de Cuiabá.
O Decreto-Lei n.º 145, de 29 de março de 1938, elevou Aldeia a categoria de Vila.
O Decreto-Lei n.º 208, de 26 de outubro de 1938, alterou a denominação de Aldeia para Alegrete.
Por fim, o Decreto-Lei 545, de 31 de dezembro de 1943, alterou a denominação de Alegrete para Engenho. Com a criação do município de Acorizal, Engenho passou a este município.
A Lei n.º 663, de 10 de dezembro de 1953, retificou os limites dos Distritos Policiais de Acorizal, Aleixo e Baús.
A Lei n.º 691, de 12 de dezembro de 1953, de autoria do deputado estadual Lenine Póvoas, criou o município
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Secult-MT
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