Arraias – Ruínas da Casa do Feitor


Imagem: SEC-TO

As Ruínas da Casa do Feitor, em Arraias-TO, são vestígios do povoado de Chapado dos Negros. São ruínas de igrejas, de habitações e por rego de captação de água, entre matagais e grandes blocos de pedras.

SEC-TO – Secretaria de Estado da Cultura
Nome Atribuído: Ruínas da casa do feitor na Chapada dos Negros
Localização: Chapada dos Negros – Arraias-TO

Descrição: Vestígios do povoado, testemunhados pelas ruínas de igrejas, de habitações e por rego de captação de água, entre matagais e grandes blocos de pedras.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

Histórico do município: Originou-se em 1739 com a descoberta de um garimpo. Em 1740, com o apoio do Governador D. Luís de Mascarenhas, foi definido traçado das ruas, o que contribuiu para o assentamento da população sob a nomenclatura de Nossa Senhora dos Remédios de Arraias. O povoado situa-se a 3 Km da “Chapada dos Negros”, antigo arraial riquíssimo em ouro, surgido em 1733, de acordo com as indicações do historiador Pe. Luís Palacim. No dia 16 de agosto de 1807, o povoado de Arrais foi elevado a Julgado e, mais tarde, através da Resolução de 1° de abril de 1833, passou à categoria de vila, instalada em 19 de setembro do mesmo ano.
O declínio da mineração contribuiu para a evasão urbana e o crescimento da zona rural, onde os habitantes desenvolviam atividades de pecuária e de agricultura de subsistência, perdurando esta situação até meados do século XIX, quando Arraias perde a condição de vila, e em 1850 sendo anexada a Cavalcante e mais tarde a Monte Alegre.
A partir de 1866 foi instalada a Coletoria Estadual e em 1980 deu-se a implantação de Agencia Postal dos Correios e telégrafos e do 1° cartório de Registro Cível. Em 1935 foi instalada a coletoria Federal.
A formação étnica de Arraias é proveniente de descendentes de negros escravos e pessoas livres originárias, ao que tudo indica, de São Paulo e da Bahia. No entanto as características culturais apresentam maior influência baiana do que paulista.
As construções mais antigas são datadas do século XIX. Algumas conservam paredões em tijolos de adobe, destacando-se a Igreja Matriz, que sofreu descaracterização dos seus traços originais em razão das reformas no século XX.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

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