Belém – Antiga Residência de Maria Annunciada Chaves e acervo


Imagem: Google Street View

A Antiga Residência de Maria Annunciada Chaves, em Belém, foi tombada pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Antiga Residência de Maria Annunciada Chaves e o Acervo Documental e Bibliográfico da Biblioteca Pessoal da Referida Professora
Localização: Tv. Rui Barbosa, n° 921 – Nazaré – Belém-PA
Data de Tombamento: 24/08/2010

Descrição: A Secretaria de Estado de Cultura (SECULT), de acordo com a Lei Estadual nº. 5.629, de 20 de dezembro de 1990, emite Certidão de Tombamento sob a denominação “Antiga Residência de Maria Annunciada Chaves” do imóvel situado à Travessa Rui Barbosa, nº 921, esquina com a Rua Boaventura da Silva, bairro de Nazaré. O bem deverá ser inscrito no Livro Tombo nº 03, que passará a pertencer ao Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC) da Secretaria de Estado de Cultura. Também fica Tombado o Acervo Documental e Bibliográfico da biblioteca pessoal da professora Maria Annunciada Chaves, como bem móvel pertencente ao imóvel e neste encontrado durante a realização da pesquisa histórica.
Fonte: D.O.

Descrição: Os materiais bibliográficos pertencentes à biblioteca de Annunciada Chaves perfazem mais de 2.000 volumes, cuja tipologia documental varia entre livros, revistas, obras de referências, relatórios, teses, folhetos e recortes de jornal.
A peculiaridade da coleção reside no caráter intertextual de estudo de Annunciada que costumava anexar aos seus livros, recortes de jornais e verbetes de obras referência a fim de esclarecer determinadas dúvidas ou sinalizar possíveis focos de pesquisa posteriores.
Do ponto de vista temático, há forte incidência de obras nas áreas de Literatura, Artes Plásticas, Filosofia, Sociologia, Ciências Políticas, Economia, História, Geografia, Língua Francesa, Latim e, sobretudo Direito (ofício da titular do acervo).
Fonte: UFPA.

Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
UFPA


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