Belém – Antigo Solar do Barão do Guamá e Largo do Redondo


Imagem: Google Street View

O Antigo Solar do Barão do Guamá, em Belém, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Antigo Solar do Barão do Guamá (Atual CODEM) e Largo do Redondo
Localização: Av. Nazaré, n° 708 – Nazaré – Belém-PA
Data de Tombamento: 15/12/1982

Prefeitura Municipal de Belém-PA
Nome Atribuído: Prédio que abriga a CODEM
Localização: Av. Nazaré, n° 708 – Belém-PA

Descrição: Este Prédio onde atualmente Funciona a CODEM (Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém) é chamado de SOLAR DO BARÃO DO GUAMÁ. O Prédio foi adquirido em 1879 por Francisco Acácio Correa. Na época, era apenas uma construção Pequena denominada “Rocinha” como todas as outras casas da “Estrada de Nazaré”. Em 1883, Francisco, agora Barão de Guamá resolve demolir a antiga rocinha e construir no local  um Palacete, que ele Denominou de “Barão de Guamá”.

O Prédio é de estilo neoclássico provavelmente influenciado por traços de Antonio Landi e Granjean de Montagny. O verdadeiro engenheiro responsável pela belíssima obra é desconhecido. Em épocas remotas funcionou como Sede do Panterteon do Norte, a empresa Pará Eletric, Associação dos Empregados no Comércio, Grupo Estadual de Nazaré (atual Barão de Rio Branco, segundo relatório de Antonio Lemos de 1908), Departamento do Patrimônio, Arquivo e Cadastro da Secretaria de Obras e Urbanismo da PMB e Colégio Municipal Alfredo Chaves.

Em 19 de Dezembro de 1995, começou a funcionar neste prédio a sede própria da Companhia, através de escritura pública de incorporação de Bem Imóvel do Patrimônio da CODEM, a qual ao longo dos anos, vem preservando as características arquitetônicas e originais do prédio, como também,conservação e melhoramento do jardim, contribuindo para o conjunto paisagístico e arquitetônico do prédio, proporcionando aos visitantes ambiente agradável. A CODEM ao longo de seus quase trinta anos de existência, vem realizando suas atividades respaldada no Código Civil Brasileiro, sempre agiu comprometida com o desenvolvimento municipal e metropolitano, atuando em estudos e propostas para análise e aprovações de leis, de grande importância ao Município de Belém.

A CODEM atua, também, como entidade produtora e disponibilizadora de informações municipais, principalmente as de caráter cadastral dos equipamentos urbanos, que servem de insumos básicos aos mais diversos interesses, principalmente das Secretarias Municipais e de outros órgãos da Administração Pública.

O acervo bibliográfico e cartográfico da CODEM é bastante consultado por instituições e pessoas físicas em busca de informações aos mais diversos interesses. Chegando-se a registrar um grande contigente de representantes de organizações nacionais e estrangeiras em busca de dados referentes à grande Belém.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal


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