Belém – Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado


Imagem: Google Street View

O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado, em Belém, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Prédio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado
Localização: R. João Diogo, n° 246 – Campina – Belém-PA
Data de Tombamento: 15/12/1982

Descrição: Ao ser criado através de uma Portaria Provincial, datada do dia 24 de novembro de 1882, o Corpo de Bombeiros Militar surge no Estado do Pará como uma companhia da Policia Militar, e teve como primeiro comandante o então Capitão BM Antônio Veríssimo Ivo de Abreu. O atual comandante geral da corporação, o Coronel QOBM Hayman Apolo Gomes de Souza, é o 51º Comandante do Corpo de Bombeiros. A Corporação tem como patrono nacional Dom Pedro II (assim como todos os Corpos de Bombeiros do Brasil), e como patrono estadual – o Intendente Antônio Lemos.

Com a promulgação da Constituição Estadual de 1989, o então Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Pará se emancipa. Além de obter autonomia, ganha também um novo regime jurídico, passando a ser subordinado diretamente ao Governo do Estado, e passando, enfim, a se chamar Corpo de Bombeiros Militar do Pará. A nova Constituição do Estado também unificou o Comando do CBMPA com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC, passando o Comandante Geral do CBMPA a coordenar também a Defesa Civil do Estado.
Fonte: Site da instituição.

Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição


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