Belém – Ginásio Serra Freire


Imagem: Google Street View

O Ginásio Serra Freire, em Belém, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Conjunto Arquitetônico do Clube do Remo: Ginásio Serra Freire, Complexo Aquático e Sede Social (Segundo a Errata da Certidão de Tombamento, Homologada em 18 de outubro de 2010 e Divulgada no DOE em 12 de novembro de 2010)
Localização: Av. Nazaré, nº 962 – Nazaré – Belém-PA
Data de Tombamento: 26/01/2005

Descrição: A Sede Social conta com dois pavimentos e com um salão de festas. A Sede Social também abriga a sala da presidência, além dos departamentos de esportes olímpicos. Nela também possui uma Loja do Remo, garagem, além de um amplo parque aquático. Outro ponto interessante é que a Sede Social abriga os esportes olímpicos e possui um ginásio, denominado de Serra Freire, palco de jogos memoráveis de vôlei, basquete, handebol e futsal. Também na Sede, podemos desfrutar de uma quadra sintética de futebol society.
Fonte: Site da instituição.

Descrição: Sabe-se que o Clube do Remo constitui-se hoje em uma instituição que é, em tudo e por tudo, um monumento esportivo do Estado do Pará, com cuja história recente se confunde, e um patrimônio do esporte brasileiro, seja pela sua longevidade, seja pelas suas conquistas nas mais diversas modalidades esportivas. Mas, ao lado de sua exigente mas apaixonada torcida – um bem cuja magnitude é imensurável -, o Leão Azul, como também é conhecido o Clube do Remo, construiu, ao longo da sua história, um sólido patrimônio imobiliário, do qual servem de vitrine as sedes social, em Nazaré, um bairro nobre de Belém, e náutica, no bairro da Cidade Velha, ambas tombadas como patrimônio histórico pelo governo do Pará.

A estas se somam um moderno parque aquático e o ginásio poliesportivo “Serra Freire”, ambos também localizados no bairro de Nazaré, além do estádio “Evandro Almeida”, o popular Baenão, com capacidade para 18 mil torcedores sentados.

Não há como fazer passar desapercebida a grandiosidade do belíssimo complexo de Nazaré, bairro nobre de Belém, em cuja principal avenida, a avenida Nazaré, localiza-se a histórica sede social do clube. Hoje tombada como patrimônio histórico, a sede é marco arquitetônico de uma época. Seu projeto arquitetônico foi assinado por um dos notáveis da arquitetura paraense, o arquiteto Camilo Porto de Oliveira. A sede foi construída em um terreno que se estende da avenida Nazaré até a avenida Braz de Aguiar e tem 42,05 metros de frente por 208,05 metros de fundos, possuindo uma área total de 8.748,50 metros quadrados, de forma retangular.
Fonte: Site da instituição.

Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.

CONJUNTO:
Belém – Ginásio Serra Freire
Belém – Complexo Aquático
Belém – Sede Social do Clube do Remo

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição

 


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