Belo Horizonte – Cantina do Lucas


A Cantina do Lucas reuniu, por muitos anos, todas as vertentes da produ­ção artística e cultural de Belo Horizonte.

FMC – Fundação Municipal de Cultura
Nome atribuído: Cantina do Lucas
Localização: Av. Augusto de Lima, nº 233 / lj. 18-19 – Belo Horizonte-MG
Descrição: Um local que teve a inédita característica de aglutinar, durante anos, todas as vertentes da produ­ção artística e cultural de Belo Horizonte, influenci­ando dezenas de pessoas, em termos de vivências humanísticas e, sobretudo, políticas.
Um de seus frequentadores era Milton Nascimento, assim como Toninho Horta e o resto do pessoal do Clube da Es­quina. Isto sem citar os apaixonados pelo cinema, como os diretores Carlos Prates Corrêa e Shubert Magalhães, jornalistas como Ronaldo Brandão e Flávio Márcio, escritores da estirpe de Murilo Rubião e Fritz Teixeira de Salles e uma infinidade de nomes.
A Cantina do Lucas era uma espécie de vulcão pujante de ideias. Era frequentado por militantes do movimento estudantil, escritores, artistas plásticos, membros do partido comunista e o pessoal do cinema e do teatro. Muita informação política preciosa foi compartilhada, ali muitos foragidos encontraram orientação para obter refúgio. Era um lugar onde se tomaram muitas decisões que repercutiram na vida das pessoas e mesmo na política Nacional. De lá, saíram muitos heróis e personagens importantes da história.
A efervescência cultural da época, fez da Cantina o anfiteatro das grandes discussões em torno da música, do cinema novo, da arquitetura, do existencialismo, da literatura, da Pop Art, passando pelo futebol ou simplesmente expondo as angústias, alegrias e tristezas do cotidiano de cada um. A Cantina do Lucas foi e continua sendo um ponto de encontro do que há de mais conceituado a nível de cultura e boemia de Belo Horizonte.
No começo, a Cantina do Lucas era um reduto da colônia italiana, seus primeiros proprietários eram os irmãos Guido e Humberto Cerri. Depois o estabelecimento foi vendido e virou Trattoria de Saatore, nome do novo dono, que posteriormente negociou com o velho mestre Lucas, que transferiu-lhe o nome e consagrou definitivamente o ponto, lá por 1961. Em 1983, Edmar Roque assume o comando. Durante todos esses anos a Cantina conservou suas características originais, sem perder o charme e a fama peculiares. Até hoje, a parte interna do Lucas conserva uma de suas principais características, a parede é revestida por típicos azulejos decorados nas cores azul e branco. Outra marca são as grades em ferro trabalhado, originais em verde escuro, as inconfundíveis garrafas dispostas em prateleiras no teto e as paredes revestidas em madeira escura da loja (também original, porém restaurada) dão ao lugar um estilo próprio e marcante.
Fonte: Site da empresa.

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da empresa
Prefeitura Municipal


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