Belo Horizonte – Praça Sete de Setembro e Obelisco


A Praça Sete de Setembro e Obelisco, em Belo Horizonte-MG, foram tombados por sua importância cultural.

FMC – Fundação Municipal de Cultura
Nome atribuído: Praça Sete de Setembro e Obelisco
Localização: Praça Sete de Setembro – Belo Horizonte-MG

Descrição: Marco zero do Hipercentro de Belo Horizonte, a Praça Sete está no cruzamento das principais avenidas da cidade – Afonso Pena e Amazonas. É o coração da cidade, o centro nervoso da capital mineira.
Desenhado por Aarão Reis no final do século XIX, o local já se chamou Praça Doze de Outubro – em homenagem à provável data da descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492. Mas, em 1922, o nome Praça Sete de Setembro tornou-se oficial, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil. Hoje, o belo-horizontino está acostumado a chamar o espaço simplesmente de Praça Sete.
E não há como falar em Praça Sete sem mencionar a marca registrada do local: o monumento conhecido como Pirulito. Inaugurado em 7 de Setembro de 1924, o obelisco é feito de granito e tem o formato de uma agulha, com sete metros de altura, apoiada em um pedestal. A peça foi desenhada pelo arquiteto Antônio Rego, construída pelo engenheiro Antônio Gonçalves Prata e doada pela cidade de Betim, na época nomeada Capela Nova do Betim. Em 1963, o monumento foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi) por decisão do então prefeito Amintas de Barros. O obelisco retornou 17 anos depois – após o fim das obras de modernização da Praça Sete – para o Centro da cidade e lá permanece até hoje.
Em 2003, a praça foi revitalizada e passou a integrar o acervo operacional do Museu Histórico Abílio Barreto. Na reforma, cada um dos quatro quarteirões da Praça foi fechado e projetado por diferentes grupos de arquitetos. Os espaços foram batizados com nomes de tribos indígenas que vivem em Minas Gerais.
O quarteirão da Rua Carijós, entre a Praça Sete e a Rua Espírito Santo, recebeu o nome de Pataxó. Na área, foram instaladas três vigas ocas metálicas, apoiadas em volumes de concreto, para unir cabines telefônicas, caixas de correio e bancas para engraxates. O quarteirão da Rua Carijós, entre a Praça Sete e Rua São Paulo, passou a se chamar Krenak. Foram criadas áreas livres para as pessoas caminharem e foi erguida uma cobertura para abrigar os pedestres.
Já o quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre a Praça Sete e a Rua Tamoios, recebeu o nome de Xacriabá. Considerado como o mais moderno dos espaços, recebeu um anfiteatro, um largo central e uma tribuna para manifestações. E o quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre a Praça Sete e a Rua Tupinambás, foi denominado Maxakali. Ali foram construídos um posto policial e uma cobertura para abrigar floristas e engraxates.
O Pirulito também foi contemplado com a ampliação de sua base e os postes originais retornaram ao seu ponto de origem. Uma faixa de piso diferenciado ao seu redor reforça a ideia de centralidade espacial. Além disso, o monumento recebeu pintura especial contra pichações.
A Praça Sete possui, ao seu redor, imóveis importantes para a história de Belo Horizonte. Dentre eles está o Cine Teatro Brasil (1932), o Banco da Lavoura (1946) e o prédio do Banco Mineiro da Produção, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1953. Já o edifício onde funciona o Posto de Serviço Integrado Urbano (PSIU) foi construído no final do século 19 e abrigou a sede do Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais. Tombado pelo IEPHA, o imóvel foi totalmente reformado em 2009.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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