Cachoeiro de Itapemirim – Casa dos Braga


Imagem: Prefeitura Municipal

A Casa dos Braga foi tombada pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES por sua importância cultural para a cidade.

SEMCULT – Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro do Itapemirim-ES
Nome Atribuído: Casa dos Braga
Localização: R. Vinte e Cinco de Março, nº 162 – Centro – Cachoeiro de Itapemirim-ES
Resolução de Tombamento: Resolução n° 009/1996

Descrição: Construído em 1906, o casarão em estilo colonial português da rua Vinte e Cinco de Março foi adquirido em 1913 pelo Coronel Francisco de Carvalho Braga, primeiro prefeito da cidade e patriarca da influente Família Braga. Dois de seus sete filhos com Rachel Coelho Braga tornaram-se personalidades reconhecidas por suas atividades literárias e jornalísticas: Newton e Rubem Braga – este último, considerado o maior cronista do Brasil. Atualmente, o espaço interno da Casa funciona como museu e abriga a exposição “Rubem e seus Amigos”. No quintal, com o famoso pé de fruta-pão imortalizado nos textos de Rubem, fica a Praça da Poesia, que recebe apresentações culturais.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Information on Braga House: Built in 1906, the Portuguese colonial-style mansion on Vinte e Cinco de Março Street was acquired in 1913 by Colonel Francisco de Carvalho Braga, the city’s first mayor, and influent Braga Family patriarch. Two out of his seven children with Rachel Coelho Braga became personalities acknowledged by their literary and journalistic activities: Newton and Rubem Braga – the former, considered Brazil´s greatest short story writer. Currently, the House indoor space works as a museum and holds the exhibition ‘”Rubem e seus Amigos” [Rubem and his Friends’]. In the backyard, with the notorious breadfruit tree that became immortal in Rubem´s text, is located in Praça da Poesia, which hosts cultural performances.
Source: City Hall.

Histórico do município: A história de Cachoeiro de Itapemirim tem início no ano de 1812, quando o donatário da capitania do Estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado.

A região era dominada pelos índios Puris que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores, atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.

A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, época em que foi concedida ao Tenente Luiz José Moreira meia légua de terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento, denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras.

O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Luiz Araújo – Conde da Barca, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios Puris e Botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantação de cana-de-açúcar.

Por determinação do Governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim, prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construída por negros livres, comandada por um Alferes (nome dado a antigo militar, hoje equiparado a um 2º Tenente).

Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e a caça davam condições fartas aos habitantes.

Começava a lenta penetração no território dos silvícolas para o domínio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do Estado naquela época, Manoel José Esteves de Lima, um português que criou cidades e povoações no sul do Estado.
Fonte: IBGE.

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