Cachoeiro de Itapemirim – Estação Ferroviária


Imagem: Prefeitura Municipal

A Estação Ferroviária foi tombada pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim-ES por sua importância cultural para a cidade.

SEMCULT – Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro do Itapemirim-ES
Nome Atribuído: Estação Ferroviária
Localização: R. Coronel Francisco Braga, s/n – Guandu – Cachoeiro de Itapemirim-ES
Resolução de Tombamento: Lei Municipal nº 5484/2003
Uso Atual: Museu Ferroviário Domingos Lage

Descrição: Localizado no Centro da cidade, na antiga Estação Ferroviária, o Museu Ferroviário Domingos Lage mantém as características originais da construção de 1903. O Armazém 1 abriga um pequeno acervo das atividades ferroviárias do município, com registros fotográficos, documentos, móveis e objetos, tendo como atração principal um torno de fabricação inglesa datado de 1930. No Armazém 2 está localizado o Centro de Informação ao Turista (CIT), que oferece orientações aos visitantes do município. O segundo andar do Museu é dedicado a exposições temáticas que acontecem de acordo com a proposta do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e do calendário de ações culturais do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Information on former Railway Station: Located in city downtown, in former Railway Station, Domingos Lage Railway Museum keeps 1903 construction original characteristics. Warehouse 1 hosts a small city railway activity estate, with photographic records, documents, furniture, and objects, and its main attraction is a 1930 English lathe manufactured in England. Warehouse 2 is located in Tourist Information Center (CIT), which provides guidance to city visitors. The Museum’s second floor is dedicated to thematic exhibitions that happen according to Brazilian Museum Institute (Ibram) and the city cultural action calendar.
Source: City Hall.

Histórico do município: A história de Cachoeiro de Itapemirim tem início no ano de 1812, quando o donatário da capitania do Estado, Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento em nosso Estado.

A região era dominada pelos índios Puris que, porém, não chegaram a ser obstáculo aos primeiros desbravadores, atraídos pelo ouro nas minas descobertas nas regiões compreendidas por Castelo.

A primeira incursão exploradora organizada ocorreu entre 1820 e 1825, época em que foi concedida ao Tenente Luiz José Moreira meia légua de terras. Na mesma época foram constituídos postos de policiamento, denominados quartéis de pedestres, para proporcionar garantia aos habitantes que haviam se instalado no lugar, próximo do obstáculo rural do encachoeiramento do rio, ponto de parada dos raros tropeiros que desciam do sertão e iam se acomodando nessas paragens e plantando suas lavouras.

O Governador Rubim fez construir à margem sul do rio o Quartel da Barca, que foi uma homenagem a Luiz Araújo – Conde da Barca, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra de Dom João VI. Com essa iniciativa os povoadores tiveram proteção contra as incursões dos índios Puris e Botocudos, que hostilizavam aqueles que percorriam a região à procura do ouro que os rios prometiam, ou até mesmo os lavradores que desejavam trabalhar a terra com plantação de cana-de-açúcar.

Por determinação do Governador Rubim havia um patrulhamento realizado por pedestres, que descia do Cachoeiro até a Vila de Itapemirim, prosseguindo até o Quartel de Boa Vista, situado na barreira do Siri, em frente a Ilha das Andorinhas, regressando ao ponto de partida, alternando em sentido contrário com a patrulha do Quartel de Boa Vista. A patrulha de pedestre era construída por negros livres, comandada por um Alferes (nome dado a antigo militar, hoje equiparado a um 2º Tenente).

Os quartéis tiveram seus efetivos aumentados, e foi nos seus arredores que começou a formação dos primeiros núcleos populacionais com pequenas plantações de mandioca, bananeiras e cana-de-açúcar. A pesca e a caça davam condições fartas aos habitantes.

Começava a lenta penetração no território dos silvícolas para o domínio dos desbravadores. Os fazendeiros de Itapemirim começavam a estender suas propriedades pelas margens do rio, sendo que, onde hoje está plantada nossa cidade foram fazendas pertencentes, outrora, a alguns deles, entre os quais citamos Joaquim Marcelino da Silva Lima (Barão de Itapemirim), figura principal do sul do Estado naquela época, Manoel José Esteves de Lima, um português que criou cidades e povoações no sul do Estado.
Fonte: IBGE.

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