Caetanópolis – Ostensório


Imagem: Prefeitura Municipal

O Ostensório foi tombado pela Prefeitura Municipal de Caetanópolis-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Caetanópolis-MG
Nome atribuído: Ostensório
Localização: Igreja Matriz de Santo Antônio – Praça Antônio Pinto Mascarenhas – Caetanópolis-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1146/2003

Descrição: Ostensório, ou custódia, é uma peça de ourivesaria usada em actos de culto da Igreja Católica Apostólica Romana para expor solenemente a hóstia consagrada sobre o altar ou para a transportar solenemente em procissão. A sua utilização é uma manifestação artística do dogma católico da transubstanciação em que a hóstia consagrada torna-se corpo de Cristo e da consequente adoração que é lhe devida como presença real de Deus. Na falta de uma custódia, a cibório pode ser utilizada para o mesmo fim.
Fonte: Wikipedia.

Descrição: O povoamento iniciou-se no século XVIII, com a instalação de fazendas de criação. O nome primitivo foi Cedro, o mesmo nome dado ao córrego. Na década de 1870 inicia-se o processo de industrialização com a implantação da fábrica do Cedro, fundada pelos irmãos Bernardo, Caetano e Antônio Cândido, filhos de um grande fazendeiro: Major Mascarenhas.
Antônio Gonçalves da Silva Mascarenhas, seu nome completo, foi um caldeireiro que viveu na fazenda da Vereda, em Sabará, de propriedade de seu padrinho, o Visconde de Caeté. Montando alambiques de fazenda em fazenda, mudou-se para a fazenda Capim Branco, no arraial de Bom Jesus do Matosinhos. Lá, em 1824, casou-se com Policena Moreira da Silva, filha do proprietário. Depois, resolveu montar um armazém em Taboleiro Grande, hoje a cidade de Paraopeba. Como o negócio teve prosperidade, em 1836, já com 6 filhos adquiriu a fazenda de São Sebastião, iniciando a vida de fazendeiro. Ao todo, o casal teve 13 filhos, entre eles Antônio Cândido, Bernardo e Caetano Mascarenhas.
Em 1868, estes três irmãos decidem montar uma fábrica de tecidos e adquirem a fazenda da Ponte em 1870, situada nas proximidades de Taboleiro Grande, no local onde hoje está Caetanópolis. Em 12 de agosto de 1872 foi inaugurada a fábrica do Cedro, com 18 teares vindos dos Estados Unidos, sendo esta a primeira fábrica têxtil de Minas e a segunda do Brasil a funcionar sem interrupções.
Com a implantação da fábrica, inicia-se a história de Caetanópolis, a partir da vila operária que se desenvolveu com o passar do tempo.
Em 1906, foi construída a primeira linha telefônica de longa extensão do estado com 24 Km, ligando a antiga localidade do Cedro à Estação de Tabocas, da Estrada de Ferro Central do Brasil. A primeira escola foi o pátio da fábrica, dirigida por D. Maria Emília Martins Pereira, empossada em 1909.
Em maio de 1911, alguns moradores tiveram a idéia de fundar um grêmio literário com o nome de Grêmio Literário e Recreativo Cedrense, que foi inaugurado em 7 de setembro de 1912, no prédio da Praça Aníbal Pinto Mascarenhas (depois utilizado para armazém,cinema e hoje abriga a Casa de Cultura).
Em 1912 foi fundada a Igreja Matriz de Santo Antônio.
Em 1939 com a doação de cem contos de réis, feita por Dona Catarina Diniz Mascarenhas ao Dr. Guilherme, surge o hospital Dr. Pacífico Mascarenhas, referência na região até hoje.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *