Camaçari – Terreiro Manso Kilembekweta Lemba Furamam


O Terreiro Manso Kilembekweta Lemba Furamam, em Camaçari-BA, , também conhecido como Terreiro de Jauá, tem tradição da Nação Banto/Angola.

IPAC-BA – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
Nome atribuído:Terreiro Manso Kilembekweta Lemba Furamam
Outros Nomes: Terreiro de Jauá
Localização: Via Cascalheira, Loteamento Bosque de Jauá, Quadra B, Lote 3, 4 e 5 – Água Fria – Camaçari-BA
Território de Identidade: Metropolitano de Salvador
Processo de Tombamento: Nº 004/2006
Resolução de Tombamento: Nº 10.146/06, de 07/11/2006
Livro do Tombo dos Bens Imóveis: Inscr. nº 88
Observação: Os terreiros foram localizados em áreas vazias do  terreno urbano para segurança dos mesmos, buscando evitar crimes de ódio religioso.

Descrição: O Terreiro Manso Kilembekweta Lemba Furamam, também conhecido como Terreiro de Jauá, tem tradição da Nação Banto/Angola. Tata Laércio Messias Sacramento foi iniciado no Rio de Janeiro no ano de 1962 e em 1967 fundou o Terreiro Manso Kilembekweta Lemba Furamam, originado também no Rio de Janeiro, na localidade de Santa Cruz da Serra. No início dos anos 90 do século XX, Tata Laércio veio ao Terreiro do Bate Folha para cumprir obrigação. A partir daí, resolveu mudar-se para Salvador definitivamente. A origem do nome Manso Klembekweta Lembafurama vem do prefixo ma que pluraliza com a junção de ma com inso, que quer dizer “casas”. Klembekweta significa “sombra” e Lembafurama é o Inkisi dono do Terreiro. Quando traduzido, quer dizer: Casas à sombra de Lembafurama. A Casa mantém alguns projetos sociais de Proteção ao meio ambiente local, já que nas matas de entorno dele existe uma fauna considerável. Além disso, participa do programa do Ministério da Saúde de prevenção à AIDS e DSTs, dentre outros. É mantido pelos filhos do Terreiro e por simpatizantes. Os elementos que compõem o programa religioso do terreiro encontram-se bem definidos, com imóveis dedicados aos programas de culto, assentamentos de pontos, árvores e ervas sagradas, além de outros elementos naturais, a exemplo do lago e da fonte ritual que existem no interior do terreiro. O portão principal possui elementos que sinalizam a existência do culto de nação Angola naquele lote, destacando-se: o seu nome, encimando o acesso ao interior do terreiro; uma grande mancha de vegetação emoldurando o vão, construído em alvenaria, com linhas sóbrias de ligeira curvatura, arrematadas por vasos cerâmicos.
Fonte: Ipac-BA.

Descrição: É um terreiro de candomblé Bantu, da nação Angola-Muxicongo. O terreiro foi fundado em 1967 no Rio de Janeiro por Laércio Messias Sacramento, o Tata Laércio de Lemba. Em 1990, Laércio foi a Salvador para cumprir uma obrigação religiosa no Terreiro Bate Folha e acabou ficando na capital. Três anos depois, transferiu o terreiro para Jauá. Desde então mais de cem pessoas já foram iniciadas no local. O nome do terreiro, Manso Kilembekweta Lemba Furaman, dá a dimensão do trabalho desenvolvido ali. Manso significa casas, Kilembekweta quer dizer sombras e Lemba Furaman é o nome do Nkisi (forças da natureza cultuadas pelos adeptos, nesse caso o da fecundidade). O candomblé de Jauá ocupa um espaço de 15 mil metros quadrados, com vegetação nativa e árvores sagradas africanas, como o baobá, além de uma lagoa de animais silvestres, como patos, gansos e pássaros da região.
Fonte: Wikipedia.

MAIS INFORMAÇÕES:
SIPAC
Site da instituição
Wikipedia


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