Campos dos Goytacazes – Solar do Visconde


Imagem: Secretaria de Estado de Cultura

O Solar do Visconde de Araruama data do fim do século XVIII. Já sediou a Câmara Municipal e a Prefeitura de Campos dos Goytacazes.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Solar do Visconde de Araruama
Localização: Praça São Salvador, nº 40, Centro – Campos dos Goytacazes-RJ
Número do Processo: E-18/300.595/85
Tombamento Provisório: 23/07/1987
Uso Atual: Museu Histórico de Campos

Descrição: O Solar do Visconde de Araruama integra um grupo de quatro importantes imóveis, localizados no centro histórico da cidade, tombados por solicitação de representantes da comunidade campista, que se mobilizou em defesa de sua preservação. Três destes bens – o Solar do Visconde de Araruama, o Hotel Gaspar e a Lira de Apolo – situam-se na praça São Salvador, que se abre numa das laterais para o rio Paraíba, tendo a igreja Matriz ao fundo. Local de construção dos edifícios públicos e das residências urbanas dos grandes proprietários da região, a praça é marcada pela diversidade de suas construções com linguagens arquitetônicas diferenciadas que testemunham a vida da cidade. O último imóvel do conjunto, o Hotel Amazonas, situa-se na rua Barão de Amazonas, imediatamente paralela à praça. Segundo Alberto Lamego, o Solar foi construído pelo brigadeiro José Caetano Coutinho em fins do século XVIII. O imóvel tombado é integrado por dois sobrados distintos, ligados internamente. A composição da fachada do prédio principal se utiliza do vocabulário neoclássico. Seu interior apresenta cômodos generosos ao redor de um pátio interno. Aos fundos, um pátio posterior dá acesso para a rua Barão do Amazonas. O prédio da esquerda, de gosto eclético e menores dimensões, destaca-se pela platibanda de alvenaria vazada, marcada por dois pináculos laterais. No século XIX, o conjunto serviu de residência ao visconde de Araruama, depois abrigou a Câmara, a Prefeitura, serviu de Biblioteca Municipal e também foi ocupado pela Secretaria de Fazenda.
Fonte: Inepac.

Descrição: O Solar do Visconde de Araruama, como era conhecido José Carneiro da Silva, é uma das mais importantes edificações de Campos dos Goytacazes. Datado do fim do século XVIII, o prédio já sediou a Câmara Municipal e a Prefeitura. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1943, e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 1987, abriga, atualmente, o Museu Histórico de Campos.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

Descrição: No Museu Histórico de Campos, é possível fazer uma viagem por toda a trajetória da cidade. Inaugurado em 29 de junho de 2012 e instalado no Solar do Visconde de Araruama depois de um longo período de reformas, já recebeu cerca de 7.500 pessoas desde sua inauguração. Divide-se em duas áreas: o térreo abriga exposições temporárias (duas salas), e nos andares superiores está a exposição permanente, que ocupa oito salas. Nessas salas, o visitante pode encontrar fotos, documentos e móveis que fazem toda a reconstrução da História campista, da época da colonização até o início do século XIX, em exposições com cunho educativo. Já as exposições temporárias não têm tema fixo, e espera-se que sejam renovadas a cada dois meses, priorizando a produção de artistas locais. Umas das salas de exposição temporária abriga, no momento, o acervo do Museu Ferroviário de Campos, atualmente fechado para reformas. Somando mais ou menos 200 peças, o acervo do Centro de Memória Ferroviário tem equipamentos e objetos usados nos trens, além de miniaturas e documentos que fazem um panorama do desenvolvimento da malha ferroviária da cidade.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

Descrição: O Solar Visconde de Araruama foi construído em 1760 (final do século XVIII) para ser moradia do fazendeiro e dono de engenho, José Carneiro da Silva, o Visconde de Araruama. Para registro da participação de Campos na condução da República, dá ênfase ao campista Nilo Peçanha, que foi governador do Estado e Presidente da República.
Eclético, o Museu de Campos abriga a arte, a natureza, a ciência e a história. Um espaço reservado para a arqueologia, que expõe relíquias dos sambaquis, encontrados a partir da descoberta de um sítio arqueológico entre o Cemitério do Caju e o Rio Paraíba do Sul. A população de Campos e os turistas podem apreciar, utensílios de nativos que habitaram as terras Goitacá há centenas de anos.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.

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Graziela Escocard Ribeiro


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