Campos dos Goytacazes – Solar dos Airizes


Imagem: Secretaria de Estado de Cultura

O Solar dos Airizes foi construído no século XIX como residência de Alberto Lamego, um dos nomes mais conhecidos de Campos dos Goytacazes.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Solar dos Airizes
Localização: Estrada Campos-Atafona – Campos dos Goytacazes – RJ
Número do Processo: 177-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 276, de 19/02/1940

Descrição: Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1940, o Solar dos Airizes foi residência de Alberto Lamego, um dos nomes mais conhecidos de Campos dos Goytacazes. Construído no século XIX, o casarão está fechado para visitas e ocupação, mas a prefeitura tem projetos para instalar um museu do Açúcar ou da Cultura Popular no local.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

Descrição: Foi construído a pedido do Comendador Cláudio do Couto e Souza para servir como sua
moradia. Após várias gerações, hoje o Solar pertence a Nelson Luis Lamego (INEPAC, 2004).
O Solar é uma construção de estilo colonial, típica construção das fazendas da época. Possui dois pavimentos de mesmas áreas, onde o primeiro é um porão alto e o segundo a parte habitável. Sua planta tem formato de “U”; sua fachada é distribuída simetricamente e tem extensão de 45 m; possui inspiração neoclássica e não possui muitos adornos decorativos, o que a faz possuir uma arquitetura “sóbria e equilibrada” (LAMEGO, 1945, p. 132).
A fachada principal possui cinco grandes janelas em arco pleno com raios em madeira e três estreitas sacadas com grades de ferro. As demais fachadas seguem um mesmo padrão de abertura com vergas retas. Seu sistema construtivo é de alvenaria autoportante de adobe ou tijolos cerâmicos maciços e madeira. Possui telhado cerâmico com acabamento de cimalha com quatro águas em seu corpo principal e, nas demais partes, uma possui duas e a outra, uma água (CHAGAS, 2010; INEPAC, 2004).
Fonte: Azevedo.

Descrição: Período de construção: Metade do século XIX (s.d). Tipologia: arquitetura colonial.
Fonte: Maria Catharina Prata.

Histórico do Município: Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis da Silveira, conforme consta na Carta de Doação de 28 de agosto de 1536.

Em 1837, com o aparecimento da ferrovia, facilitou a circulação transformando o município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no séc. XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos.

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o gado leiteiro.

A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais.

Por sua arquitetura eclética, Campos é considerada um museu a céu aberto – ficando atrás só da cidade do Rio de Janeiro. O município foi palco de importantes acontecimentos: recebeu quatro vezes o imperador D. Pedro II, foi a primeira cidade da América Latina a ser dotada de luz elétrica, teve um campista na Presidência da República e alguns no governo estadual.
Fonte: IBGE.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Cultura
José Vítor Alves de Azevedo


4 comments

  1. Isabela Pontual |

    Tenho 12 anos,tenho muita vontade de entrar nesta casa, toda vez que passo por ela eu vejo umas pessoas dentro do terreno ai me dá mais vontade de poder entrar pq eu adoro estudar sobre essa casa sobre a história e outras coisa sobre os escravos

  2. É dessa maneira que este país preserva a sua história. Total abandono. Uma vergonha!!!

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