Canguaretama – Imóvel à Praça do Cruzeiro


O Imóvel à Praça do Cruzeiro, em Canguaretama, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Estado do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Imóvel na Praça do Cruzeiro
Localização: Praça do Cruzeiro – Canguaretama-RN
Data de Tombamento: 07/10/2006

Histórico do município: O território onde hoje se instala a sede do município de Canguaretama era domínio do engenho Cunhaú, desde o início do século XVII. Engenho este que foi o primeiro do Rio Grande do Norte e, durante muitos anos, fonte da maior fortuna já registrada no Estado. Sua propriedade era da família que tem como expoente André de Albuquerque Maranhão, chefe local da Revolução Pernambucana. Foi neste local, também, que aconteceu o famoso episódio do “Morticínio do Cunhaú”, em 16 de julho de 1645, quando 69 fiéis católicos foram assassinados dentro da “Capela de Nossa Senhora das Candeias”.
A seis quilômetros do Cunhaú, às margens do rio Pituaçu, por volta de 1830, surgiu o povoado do Uruá, cuja população original era provavelmente mestiça, composta por escravos fugidos, nativos destribalizados e pardos livres. Devido às disputas entre o partido Liberal e o Conservador e para se vingar de um descontentamento com Sebastião Policarpo de Oliveira, o padre José de Matos Silva resolveu transferir a sede administrativa de Vila Flor para o povoado do Uruá. Desta forma, em 19 de julho de 1858, a pequena localidade foi elevada à categoria de município e passou a se chamar Vila de Canguaretama.
A partir da fundação, surgiram novos engenhos e, com eles, veio o crescimento econômico, o que fez com que novas famílias chegassem ao local atraídas pela possibilidade de ganhar dinheiro com o comércio do açúcar, produto que fez do município um reduto abolicionista e republicano e a sede provisória da “Oligarquia Albuquerque Maranhão”. O século XX trouxe a decadência dos engenhos e a ascensão da atividade salineira, que despontou como novo produto de sustentação econômica local. Atualmente, é o camarão e o turismo que dão uma nova perspectiva de desenvolvimento ao município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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