Capim Branco – Casarão Inhô Cachimbo


Imagem: Prefeitura Municipal

O Casarão Inhô Cachimbo foi tombado pela Prefeitura Municipal de Capim Branco-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Capim Branco-MG
Nome atribuído: Casarão Inhô Cachimbo
Outros Nomes: Museu Histórico de Capim Branco
Localização: Av. Cel. Custódio Alvarenga, n° 95 – Centro – Capim Branco-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1663/2009

Descrição: O Museu Histórico de Capim Branco está instalado em um imóvel secular e tombado como patrimônio cultural de Capim Branco. A vocação deste importante equipamento cultural é contar e perpetuar a história da cidade de Capim Branco.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Descrição: O Museu Histórico de Capim Branco é sediado na casa mais antiga da cidade, conhecida popularmente como “Casarão”, que foi totalmente restaurada com a finalidade de perpetuar a memória e a identidade da comunidade.
O imóvel apresenta arquitetura do período do império, época do coronelismo e dos tropeiros. Foi prisão de escravos, ponto de descanso e pernoite de tropeiros e viajantes que se direcionavam a Diamantina, Sabará, Ouro Preto e cidades vizinhas. Nos séculos seguintes, foi comércio de carnes, barbearia e mercearia. Mais tarde, tornou-se propriedade e moradia da família de Antônio José da Silva. O casarão ficou sem moradores por longos anos, mas a família sempre cuidou dele. Com o passar do tempo o imóvel deteriorou-se e no ano de 2009 os herdeiros o venderam. No mês de outubro de 2010, a Administração Municipal e o Conselho de Patrimônio fizeram a aquisição e tombamento do mesmo como Patrimônio Histórico Municipal, a fim de conservá-lo para as gerações futuras.
Inaugurado no mês de dezembro de 2013, o Museu possui um grande acervo, com quadros e fotografias antigas referentes à urbanização da cidade, peças que compõem o acervo do período dos tropeiros, da escravidão, da história do casarão, das famílias da cidade, cédulas de dinheiro, peças antigas e mais atuais que mostram a evolução de objetos como ferro em brasa e elétrico, máquinas fotográficas e de escrever, rádios, dentre outras peças, que marcaram a evolução da humanidade.
Nas salas de exposições temporárias, trabalhos de variados temas de artistas locais e da região são expostos com a finalidade de incentivar a arte.
Uma curiosidade do imóvel é o quarto sem janela, a “alcova das virgens”. Para resguardar a pureza das moças, elas eram trancadas nesse quarto, podendo sair apenas na manhã seguinte, para preservá-las dos visitantes e tropeiros que pernoitavam na casa.
Durante várias décadas o “Casarão” foi cenário de manifestações religiosas, em homenagem a Santo Antônio, que foram realizadas até o ano de 2002, pois no interior do imóvel existe um oratório que abriga uma imagem do santo e durante o processo de restauração esse foi conservado. A coordenação do Museu retomou a antiga tradição e todos os anos, no dia 13 de junho, moradores se reúnem para rezar diante do oratório.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Observação: A Rua Silvério José da Silva é continuidade da Avenida Coronel Custódio Alvarenga, principal avenida da cidade.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: A descoberta do ouro, no período da história do Brasil Colonial entre o final do século XVII e início do século XVIII, na região das cidades de Sabará, Caeté, Mariana e Ouro Preto (1690) e posteriormente, a descoberta de diamantes (1729) na região do Tejuco (Diamantina) e Vila do Príncipe (Serro) teve decisiva importância na descoberta desses locais, pois cerca de dois terços das lavras se concentravam em Minas Gerais, com o restante distribuído entre Goiás, Mato Grosso e Bahia.
Como na época não existiam meios de transporte avançados, os produtos resultantes do extrativismo eram transportados por caravanas de tropeiros, que percorriam caminhos, na maioria das vezes, às margens dos rios, locais de fácil acesso às águas e onde podiam ser encontrados alimentos para os animais. Na rota do comércio, havia locais em que esses tropeiros e viajantes paravam para descanso ou hospedagem. Numa dessas paradas, resolveram acampar e pernoitar às margens do Ribeirão da Mata, numa planície esverdejante, onde ficava o “Rancho Grande”, uma das primeiras moradias do local. Ao acordarem no dia seguinte, para a surpresa de todos, viram a planície toda esbranquiçada. Imaginaram que havia caído geada; o tempo era frio, mas não o bastante para tal. Admirados, correram para certificar-se do que se tratava. E se depararam com milhares de flores minúsculas, todas branquinhas, que mais pareciam um tapete. Grande foi o espanto de todos ao verificar que as flores eram originárias de uma espécie de gramínea nativa da região. Por isso a denominação – Capim Branco – dada pelos tropeiros.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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