Cariacica – Centro Cultural Frei Ubaldo Favagallo da Civitella del Tronto


Imagem: Prefeitura Municipal

O Centro Cultural Frei Ubaldo Favagallo da Civitella del Tronto foi tombado pela Prefeitura Municipal de Cariacica-ES por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Cariacica-ES
Nome Atribuído: Centro Cultural Frei Ubaldo Favagallo da Civitella del Tronto
Localização: Av. Expedito García, n° 220 – Campo Grande – Cariacica-ES

Descrição: Projetado em 1990 e inaugurado em 1992 o Centro Cultural leva o nome de um religioso da Igreja Católica devido sua contribuição para a história capixaba. O Frei participou da Insurreição de Queimado que ocorreu na Serra no século XIX. Esta revolta está registrada no livro “A Insurreição de Queimado” do escritor Afonso Cláudio de Freitas Rosa. O Centro Cultural já recebeu os mais diversos tipos de espetáculos. Sem manutenção ao longo dos anos, o espaço foi se deteriorando, encerrando, em 2010, um importante ciclo de atividades com a apresentação da peça teatral “O Cemitério de Automóveis” de Fernando Arrabal, encenada pelo grupo capixaba Tarahumaras. O Centro Cultural permaneceu fechado durante 5 anos, sendo reinaugurado em 2016. O espaço passou por reformas e adequações que o transformaram num local moderno e acessível para todos os públicos. Todo o complexo foi restaurado, incluindo a fachada. No pátio, uma escultura de alumínio e fibra de vidro com revestimento em mosaico cerâmico, assinado pelo artista cariaciquense Zuilton Ferreira, representa o personagem do congo de máscaras de Roda D’Água, o brincante João Bananeira.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O Centro Cultural Frei Ubaldo da Civitella Di Trento localiza-se na Avenida Expedito García, número 220, no bairro Campo Grande, município de Cariacica, Espírito Santo. Sua construção iniciou-se em 1989 e foi concluída em 1992. O primeiro show realizado no ambiente foi do Grupo Moxuara.

Em 2013, foi realizada uma reforma do equipamento público que visava trazer melhorias, modernidade, modificações na fachada, reformulação do interior com novo acabamento, expansão, construção de salas para oficinas e para reuniões.

Após cinco anos desativado e passar por uma grande reforma, o novo Centro Cultural Frei Ubaldo da Civitella Di Trento foi entregue no ano de 2016 pela Secretaria Municipal de Cultura (Semcult), em Campo Grande, e recebido com festa e muita expectativa pela classe artística local. Com apresentações da Corporação Musical Talma Sarmento de Miranda, sob regência do maestro Eder Scardua, e performances dos grupos de dança do Projeto Arte na Comunidade (Panc), da coreógrafa e bailarina Geisa Machado, o novo local de referência para a produção cultural foi inaugurado pelo prefeito Geraldo Luzia de Oliveira Júnior, o Juninho, tendo a presença de representantes da pasta da Cultura do Governo do Estado, secretariado, representantes do Legislativo municipal e um contingente de músicos, escritores, artistas plásticos, bailarinos e quem produz arte no município.

A reforma deu ao espaço, no primeiro piso, um teatro totalmente reformulado, com capacidade de 166 espectadores, (sendo 159 lugares gerais, 1 para obeso, 2 para portadores de mobilidade reduzida e 4 lugares reservados para cadeirantes). O palco, em estilo italiano, foi ampliado, assim como os camarins.

O espaço também tem uma sala de controle de som e cenário, além de bilheteria. As modificações foram instaladas com um sistema completo de refrigeração, incluído isolamento acústico, de acordo com as normas técnicas de casas de espetáculo.

O segundo andar foi transformado na nova sede da Secretaria Municipal de Cultura (Semcult). Isto significou uma economia anual de R$ 54 mil em aluguel, anteriormente gastos pela Semcult. O segundo piso conta ainda com uma sala de formação e capacitação para atividades artísticas, salas de reuniões, espaço para oficinas, apresentações, exposições, lançamentos de livros, encenações e ensaios de peças teatrais, etc. O artista agora ocupa a agenda do Centro Cultural com as mais variadas manifestações culturais (lançamento de livros, apresentações de capoeira, peças teatrais, saraus poéticos, concursos literários, shows musicais, apresentações de orquestras, espetáculos de dança, exposição de pinturas, esculturas, artesanatos; oficinas artísticas, reuniões, apresentações de culturais e históricas.

O espaço conta com um estacionamento, onde encontra-se a escultura do brincante João Bananeira personagem do carnaval do congo de máscaras de Roda D’Água, produzida em alumínio e fibra de vidro com revestimento em mosaico cerâmico pelo artista plástico Zuilton Ferreira. A obra dialoga com o complexo cultural fazendo o personagem um verdadeiro guardião do prédio.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Cariacica reflete a miscigenação brasileira e sua formação agrega povos indígenas, negros e imigrantes europeus. Segundo os antigos habitantes, o nome surgiu da expressão “Cari-jaci-caá”, utilizada pelos índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é “chegada do homem branco”.

Embora o município de Cariacica tenha sido criado pelo Decreto Nº 57, em 25 de novembro de 1890, apenas na década de 40 do século passado sua população observou aumento considerável. A característica rural do município também começou a ser alterada de forma importante nesta mesma época, até se tornar um município urbano.

A cidade reúne o urbano e o rural em plena harmonia e de forma sustentável. O centro urbano abriga grande área comercial e cerca de 96% da população, mas a região rural se estende por uma ampla área do território e é marcada pela diversidade natural, principalmente aos pés do Monte Mochuara.

Embora a sede do município esteja localizada à 15,8 Km da capital, trata-se de uma sede histórica de característica rural. Desde o início do século passado, as atividades estritamente agrícolas foram sendo substituídas por atividades de apoio à comercialização a transporte de mercadorias e, consequentemente, localizando-se nas regiões próximas às instalações da VALE. Cerca de 96% da população cariaciquense está concentrada na área urbana, mas por outro lado, possui 56% de suas terras localizadas na área rural onde reúne boa parte do interesse ambiental e turístico, como o imponente Mochuara, símbolo do município de Cariacica.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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