Casimiro de Abreu – Casa de Casimiro de Abreu


Imagem: Secretaria de Estado de Cultura

A casa onde Casimiro de Abreu, o poeta da saudade, passou sua infância, hoje é um museu dedicado à sua memória.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Casa à Praça Marechal Deodoro ou Rua Bernardo Gomes, conhecida como casa de Casimiro de Abreu
Localização: R. Bernardo Gomes, distrito de Barra de São João – Casimiro de Abreu – RJ
Número do Processo: 613-T-1960
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 358, de 13/03/1963
Uso Atual: Biblioteca Pública Casimiro de Abreu; Conselho Municipal de Cultura

Descrição: A casa, onde o poeta da saudade passou sua infância, hoje é um museu dedicado à sua memória. O acervo conta com peças de mobília originais e edições raras do livro As Primaveras. A Casa Casimiro de Abreu, que pertence à Secretaria de Estado de Cultura, é referência na região e ponto turístico de Barra de São João, distrito do município de Casimiro de Abreu. Antes de ser um museu, a casa já foi sede do governo municipal.
O imóvel, localizado na Praça das Primaveras, em Barra de São João, era a residência da família e local de trabalho do pai do poeta, comerciante de madeiras. A casa de um pavimento, construção do período colonial, tem um salão e quatro salas laterais. No quintal, às margens do Rio São João, há duas estátuas de Casimiro, assinadas por Christina Motta. Uma do jovem poeta, sentado à beira do rio, com o olhar ao horizonte. A outra dele, aos oito anos de idade, sintetizando a imagem de seu mais famoso poema, Meus Oito Anos: “Oh! Que saudades que eu tenho/ da aurora da minha vida/ da minha infância querida/ que os anos não trazem mais…” O museu é dividido em duas salas de exposições. Uma abriga mostras temporárias de artistas da região. E a outra mantém uma exposição permanente sobre o poeta, com curadoria da Stella Kaz.
A história de vida de Casimiro de Abreu é contada por meio de textos cronológicos, a partir de documentação reproduzida do acervo da Biblioteca Nacional e da Academia Brasileira de Letras. Nas paredes, há fragmentos de poemas de Casimiro e a reprodução de pinturas e aquarelas da época, de coleções públicas e privadas.
Além disso, é possível assistir ao filme Brasilianas, Meus Oito anos, de Humberto Mauro, 1955. E, ainda, ouvir o áudio-livro 4 Séculos de Poesias do Brasil, em que ator Paulo Autran recita poesias, incluindo o poema Meus Oito Anos.
Fonte: Secretaria de Estado de Cultura.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Secretaria de Estado de Cultura
Site da Instituição


5 comments

  1. fischer dos santos melo |

    Se é um bem tombado, como descatolizaram o telhado que era telha feita em coxa de escravo e colocaram telhas modernas?

    1. Boa tarde,
      As “telhas feitas em coxa de escravo” são uma lenda. Na verdade, eram utilizadas formas de madeira feitas artesanalmente e, por isso, não-uniformes. Inclusive, o barro demora a secar e precisa de uma superfície para mantê-lo no formato durante todo esse tempo, então não seria possível que fossem moldadas nas coxas.
      Sobre a troca das telhas, infelizmente, atualmente, são raros os locais que fabricam telhas em formato antigo. E as telhas capa-canal (mais parecidas com as antigas) têm tamanho bem menor do que a antiga. Por isso, é comum que a troca seja realizada nos processos de manutenção das edificação, para que as casas não sofram com infiltrações, goteiras etc.
      Atenciosamente,
      Equipe iPatrimônio

  2. Tenho uma dúvida, fiz uma visita a casa de cultura de Casimiro de Abreu, e não encontrei a famosa pedra de meteoro que caiu na cidade que fica de exposição na cidade!
    Ela se encontra em que lugar ?

  3. Will Braga |

    Olá, possuo um canal onde mostra cultura e lazer acessíveis a todos. Gostaria de pedir autorização para filmagens pro YouTube e Instagram pois estarei em Barra de São João dia 13/07. Pra qual email devo enviar o pedido?

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.