Chapecó – Casa Histórica da Família Bertaso


Imagem: Prefeitura Municipal

A Casa Histórica da Família Bertaso, em Chapecó-SC, foi construída na década de 1920 na região central e deslocada para o Parque em 1991.

Prefeitura Municipal de Chapecó-SC
Designação: Casa Histórica da Família Bertaso
Localização: Parque de Exposições Tancredo Neves (Efapi) – R. Sen. Atílio Fontana – Chapecó-SC
Natureza: Construção em Madeira
Proprietário:
Município de Chapecó-SC
Processo de Tombamento: Processo n° 003/2011
Caráter do tombamento: Voluntário
Decreto de Tombamento: Decreto n° 25.949, de 7 de arbil de 2011

Descrição: Edificação construída no período de 1920, e abrigou a Família do Coronel Bertaso até o ano de 1953. Marco histórico das principais de decisivas ações de colonização do Oeste do Estado de Santa Catarina.
Fonte: Livro do Tombo.

Descrição: Antiga casa histórica da família Bertaso, construída na década de 1920 na região central da cidade, pelo então proprietário da Colonizadora Bertaso, Maia e Cia, Coronel Ernesto Bertaso. Foi construída para servir de moradia, escritório e tomadas de decisões relacionadas ao processo de colonização.
No ano de 1991, a construção foi deslocada para o Parque de Exposições Tancredo Neves, no Bairro Efapi. No mesmo ano a edificação sediou a Comissão Central Organizadora da Efapi, transformando-se num local de importante referência. A casa abrigou posteriormente o acervo do Museu Antônio Selistre de Campos, MASC. Em 2007, o acervo do MASC foi transferido para o antigo prédio da Prefeitura Municipal, que foi tombado. A casa histórica da família Bertaso passou a abrigar o Museu da Colonização de Chapecó, MCC, criado pela Lei Municipal nº 5.975 de 06 de abril de 2011, sendo esta mesma edificação tombada pelo decreto municipal nº 23. 949 no dia 7 de abril de 2011.
Fonte: IBGE.

Descrição: O Museu da Colonização de Chapecó ocupa a antiga casa histórica da família Bertaso, construída na região central da cidade de Chapecó na década de 1920, pelo então proprietário da Colonizadora Bertaso, Maia e Cia., coronel Ernesto Francisco Bertaso. Está organizado em cinco espaços expositivos, com a finalidade de apresentar a tipologia do acervo ao público visitante por meio de salas temáticas: da colonização, dos objetos, da presença dos colonizadores, da cozinha e da sobrevivência.
A construção utilizou madeira nativa abundante da região Oeste de Santa Catarina durante o período da chegada dos colonizadores. Foi construída para servir de moradia, escritório e tomadas de decisões, principalmente relacionadas ao processo de colonização.
Em 1991, a construção foi deslocada para o Parque de Exposições Tancredo Neves, no Bairro Efapi. A edificação sediou a Comissão Central Organizadora da Efapi em 1991. A casa abrigou também, posteriormente, o acervo do Museu Antônio Selistre de Campos por diversos anos.
Com o tombamento definitivo, em 2007, do antigo prédio da Prefeitura Municipal, no centro de Chapecó, o acervo do Museu Selistre Campos foi transferido para aquele local e a casa histórica da família Bertaso passou a abrigar o Museu da Colonização de Chapecó, criado pela Lei Municipal nº 5.975 de 06 de abril de 2011, sendo esta mesma edificação tombada pelo decreto municipal nº 23. 949 no dia 7 de abril de 2011.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A criação do Município de Chapecó, em 25 de agosto de 1917, representou para a região oestina: a) a definição da região como parte integrante do contexto catarinense – nova unidade político-administrativa; b) a necessidade urgente de uma ação de colonização para a região por parte das autoridades constituídas em nível local e estadual; c) a transferência da colonização para a iniciativa particular. Assim, a colonização da região inicia-se com as primeiras manifestações no sentido de a região receber ações e empreendimentos das Companhias de Colonização, através da venda e/ou doações de terras por parte do governo.
As Companhias Colonizadoras chegam à região oestina instalando-se com capital próprio. O governo de Santa Catarina participava concedendo alguns incentivos para a iniciativa empresarial colonizadora – pela necessidade premente de ocupação da região. Inaugura-se assim a colonização sistemática da região. Dentre as Companhias de Colonização que atuaram na região do Município de Chapecó, a partir de sua criação, destacam-se a Empresa Colonizadora fundada por Ernesto Francisco Bertaso e os irmãos Agilberto Atílio e Manoel dos Passos Maia em 1918 e que se instalou no antigo povoado de Passo dos Índios (atual cidade de Chapecó) com um escritório.
Em 1923 houve a dissolução da sociedade, passando todo o ativo e passivo para Ernesto Bertaso e seus descendentes. Esta colonizadora tornou-se proprietária de vasta área e responsável por qualquer iniciativa comercial e colonizadora dentro de seu patrimônio que atingiu a casa de 2.249.259.441m². A área inicial, sob a jurisdição da colonizadora Bertaso, abrangia as fazendas: a) Campina do Gregório, com 15.000 mil alqueires, ou seja 509.234.874m², adquirida por compra em 1918 dos herdeiros da Baronesa de Limeira (SP). b) Fazendas Rodeio Bonito e Chapecó, totalizando 100.000 mil hectares, por concessão do Governo do Estado de Santa Catarina, cujo contrato data de 26 de junho de 1920. Respectivamente, a área das fazendas era de: 288.202.080m² e 538.186.742m².
Bertaso, mesmo não tendo sido o fundador de algumas povoações no Oeste catarinense, foi inegavelmente um dos principais elementos responsáveis pelo crescimento e expansão das mesmas. A empresa por ele dirigida deixou como marco os traçados da atual cidade de Chapecó e dos povoados de então, Quadro Coronel Freitas (hoje município), Fernando Machado (hoje distrito de Cordilheira Alta), Simões Lopes (hoje distrito de Coronel Freitas) e Quilombo (município). A empresa Colonizadora Bertaso construiu estradas e estabeleceu nas terras milhares de colonos procedentes de lugares diversos das antigas colônias do Rio Grande do Sul. Paulatinamente, a incorporação da região ia acontecendo. A atividade econômica do extrativismo, com a conseqüente venda da produção aos países do Prata, através do sistema de balsas, tomou conta. Graças à fertilidade de seu solo, num curto espaço de tempo a região oestina inseriu-se em um processo amplo de expansão econômica colonial do Sul do país.
Chapecó é palavra de origem Kaingang com várias interpretações: ‘chapadão alto’, ‘chapéu feito de cipó’ e ‘põe no chapéu’ para nativos da língua. Segundo pesquisas feitas pelo Dr. Selistre de Campos, a palavra origina-se dos termos ‘echa’ + ‘apê’ + ‘gô’, que na língua dos nativos significa ‘donde se avista o caminho da roça’.
Fonte: IBGE.

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