Curitiba – Capão da Imbuia


Imagem: CPC

O Capão da Imbuia, em Curitiba-PR, é um bosque na região de transição entre a floresta subtropical da vertente oeste da Serra do Mar e a floresta de araucárias do primeiro planalto.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Capão da Imbuia
Localização: R. Nivaldo Braga, nº 1225 – Capão da Imbuia – Curitiba-PR
Número do Processo: 86/83
Livro do Tombo: Inscr. Nº 14-I

Descrição: O Capão da Imbuia constitui-se em um bosque localizado na região que, antigamente, compunha a faixa de transição, historicamente conhecida como os “campos de Curitiba”, entre a floresta subtropical da vertente oeste da Serra do Mar e a floresta de araucárias do primeiro planalto. Na região metropolitana de Curitiba é esse um dos últimos remanescentes dos capões nativos que caracterizavam a sua paisagem. Apesar de não ter escapado ileso da ação predatória do homem e das modificações do ecossistema local provocadas pela urbanização da região, é ainda detentor de uma associação florísticas da qual participam diversas espécies características da vegetação original.
O bosque está sob guarda da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba. Essa instituição herdou o remanescente do que se constituía o acervo das seções de Botânica, Geologia e Zoologia do Museu Paranaense. Desmembradas daquele Museu, em 1956, passaram a compor o Instituto de História Natural, integrando à Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná e compreendendo as divisões de Botânica, de Geografia e Paleontologia, de Museu, Jardim Zoológico e Botânico e de Zoologia.
Sua primeira sede foram as dependências do Grupo Escolar Tiradentes, depois transferida, sucessivamente, para a Policlínica Dr. Garcês do Nascimento, para um edifício na Rua José Loureiro, para o prédio do Instituto Histórico e Geográfico e, finalmente, para uma edificação própria no Capão da Imbuia. Variaram também as denominações conforme mudavam as circunstâncias políticas e administrativas do Estado. Em 1963, com o nome de Instituto de Defesa Natural, veio a abranger, em sua estrutura, as divisões de Meteorologia, Defesa da Fauna, Zoologia e Botânica. Em 1975 passou a integrar a Secretaria de Agricultura com a denominação de Coordenadoria de Defesa dos Recursos Naturais Renováveis com uma única finalidade: a fiscalização.
No ano seguinte começou a integrar o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, com o objetivo de efetuar pesquisas sobre os recursos naturais renováveis. Em 1980, os técnicos, os funcionários administrativos, bem como as coleções museológicas são transferidos para a Prefeitura Municipal de Curitiba, ficando, administrativamente, subordinados ao Departamento de Parques e Praças e passando a unidade à denominação de Divisão do Museu de História Natural. Preocupada com a preservação do Capão da Imbuia, a DMHN inclui entre seus projetos medidas como disciplinamento de visitação pública ao bosque, reintrodução das espécies típicas da floresta de araucárias e redução das espécies atípicas.
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
Espirais do Tempo0
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *