Curitiba – Casa Gomm e Bosque


Imagem: CPC

A Casa Gomm é uma residência em madeira concluída em 1913. Está localizada em extensa área verde que deve ser preservada como entorno do edifício.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Residência e Bosque na Av. Batel – Casa Gomm
Outros Nomes: Residência e Bosque na Av. Batel
Localização: Avenida do Batel, nº 1829 – Curitiba-PR
Número do Processo: 04/88
Livro do Tombo: Inscr. Nº 07-III

Descrição: Residência em madeira, construída pela família Gomm, com conclusão da obra datada em 1913. A solução plástica, de volumes irregulares em seus recortes e sua composição, lhe confere valor de originalidade, constituindo-se em valor exemplar único. Está localizada em extensa área verde que deve ser preservada como entorno do edifício.
Embora uma das mais reduzidas colônias de imigrantes de Curitiba, a comunidade inglesa não deixou de contribuir um exemplar característico, para a diversificada mostra de estilos europeus que marcou, a partir do século passado, a paisagem construída nessa região. É a mansão que a família Gomm construiu, no meio de um magnífico terreno intensamente arborizado, no bairro do Batel. Construída inteiramente em madeira, possui dois pavimentos e sótão. No térreo é feito o acesso principal através de uma varanda, para onde se abre a sala principal, seguindo-se uma sucessão de cômodos espaçosos: living, sala de refeições, sala de jogos, jardim de inverno e dependências de serviço. O andar superior e o sótão constituíam-se na área íntima, abrangendo dormitórios e saletas de jogos destinados às crianças.
Entre os aspectos significativos da casa está a forma orgânica pela qual se distribui uma volumetria arquitetônica dinâmica marcada por elementos em destaque, como o torreão oitavado no canto esquerdo e o corpo avançado de três planos na fachada lateral, ambos dotados de bow windows – detalhe típico da casa inglesa tradicional.
É marcante também, como elemento plástico, a varanda, em L, guarnecida por singelo guarda-corpo, modulada por sete pilares e protegida por amplo beiral de “cachorrada”.
A cobertura, em telhas francesas, complementa a organicidade da composição com um jogo dinâmico de planos extensos rompidos pelas camarinhas de iluminação e ventilação do sótão, e pela larga chaminé da lareira do living, único elemento em alvenaria – tijolo aparente – dessa mansão.
Fonte: CPC.

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