Dourados – Monumento a Antônio João


Imagem: Prefeitura Municipal

O Monumento a Antônio João foi tomabdo pela Prefeitura Municipal de Dourados-MS por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Dourados-MS
CPHCA – Conselho de Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Dourados-MS

Nome Atribuído: Monumento a Antônio João
Localização: Praça Antônio João – Av. Marcelino Pires – Centro – Dourados-MS
Decreto de Tombamento: Lei n° 4.181, de 24/05/2018

Descrição: Características relevantes: O monumento foi entregue a população na comemoração de 25 anos de emancipação da cidade, no dia 20 de dezembro de 1960 e Tombado como Patrimônio Histórico Municipal pela lei nº 4.181, de 24 de Maio de 2018.
Foi erguido para homenagear o herói brasileiro da Guerra do Paraguai tenente Antônio João Ribeiro, que em 28 de dezembro de 1864 morreu lutando bravamente para defender a Colônia Militar de Dourados invadida por tropas do ditador paraguaio Solano Lopez.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O ataque paraguaio à Colônia Militar dos Dourados, que resultou na morte do comandante Antônio João no início da Guerra do Paraguai, foi um acontecimento de pouca expressão para o conflito, e permaneceu praticamente no anonimato até ser recuperado pelo Exército brasileiro nas primeiras décadas do século XX. A profissionalização vivenciada pelo Exército no período é ponto de partida para compreender por que o episódio e a figura de Antônio João são resgatados e reintroduzidos no presente, naquele período. Em Mato Grosso, no mesmo período, vê-se surgir um movimento de construção de uma identidade mato-grossense, através de diversas ações cujo objetivo era enaltecer as qualidades do estado, em especial, da população; entidades como o IHMT e suas publicações buscavam formar uma identidade mato-grossense, diferente da representação de barbárie e sertão, comumente associados à região. A partir disso, personagens como o Tenente Antônio João passaram a ser valorizados e enaltecidos pela intelectualidade mato-grossense, resultando em uma consolidação e popularização da figura heróica do militar. A partir de um breve levantamento sobre o início do conflito, buscase narrar o episódio da invasão e resistência da guarnição, reforçada ao longo do século pela suposta existência de um bilhete e de uma frase dita pelo militar, hoje difundidos e irrevogavelmente aceitos. Também foram analisadas as iniciativas tendentes a heroicizar o militar, principalmente as publicações de obras de caráter militar-memorialistas de autores militares ou identificados com a instituição, e também publicações da historiografia tradicional mato-grossense e do universo acadêmico. A construção do Monumento aos Heróis da Laguna e Dourados, no Rio de Janeiro, é outro elemento fundamental para compreender a criação do mito Antônio João. Por fim, verificaram-se determinados elementos existentes na incorporação do Tenente Antônio João Ribeiro especificamente no município de Dourados, presentes no discurso sobre a formação histórica do município, durante todo século XX, através da análise de elementos identitários como, por exemplo, as publicações específicas sobre Dourados, leis municipais, atas de associações, construção de monumentos, enfim, de modo a compreender a apropriação do herói Antônio João no município de Dourados/MS.
Fonte: Camila Cremonese-Adamo.

Histórico do município: Antes da colonização do homem branco o município de Dourados era habitado pelas tribos Terena e Kaiwa cuja presença dos descendentes é marcante até os dias atuais constituindo uma das maiores populações indígenas do Brasil.

Fundada em 10 de maio de 1.861, a Colônia Militar de Dourados, sob o comando de Antônio João Ribeiro, quando ocorreu a invasão paraguaia. Por este fato, a região tornou-se lendária.

No final do século XIX vieram para Mato Grosso, algumas famílias originárias dos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo em busca de novas terras no oeste do país.

Dado o acentuado progresso verificado na região e pelas notícias sobre a fertilidade da terra, aluíram novos colonizadores em demanda da exploração dos extensos ervais nativos impulsionado pela ação da Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a região, entre os anos de 1882 e 1924, destacou-se também o desenvolvimento da cultura pastoril e da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, entre 1904 a 1914.

Entre os colonizadores, se destacava Marcelino Pires, homem resoluto, dotado de uma coragem extrema e possuidor de grande ardor pelo trabalho da lavoura e pecuária. Marcelino Pires se dedicou com maior intensidade à criação de gado, ocupando vastíssima área de terras, onde se localiza atualmente a cidade de Dourados.
Em 20 de dezembro de 1935, com áreas desmembradas do município de Ponta Porã, através do Decreto nº 30 do então Governador do Estado, Sr. Mário Corrêa da Costa foi criado o município de Dourados.

A colônia agrícola de Dourados, criada em 1943, com uma área de 50.000 hectares, reservado em 1923 para a colonização, passou a integrar Dourados pelo Decreto de elevação à categoria de município em 1935 atraindo para a região tantas levas de imigrantes brasileiros e estrangeiros, principalmente japoneses, que se dedicaram notadamente ao cultivo de café.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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