Grão Mogol – Cachoeira Véu das Noivas


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

A Cachoeira Véu das Noivas foi tombada pela Prefeitura Municipal de Grão Mogol-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Grupiara-MG
Nome atribuído: Cachoeira Véu das Noivas (5ha)
Localização: Rod. MG 307 – Grão Mogol-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 005/2000

Descrição: A altura da sua queda d’água é de aproximadamente 34 metros e 3 a 4 m de largura.A sua paisagem é constituída por formação rochosa e vegetação de campo rupestre.Possui águas de cor escura em função da composição mineral.Localiza-se em uma região de enorme importância histórica denominada Várzea dos Quartéis.Esse local serviu de acampamento para as tropas reais e atualmente é conhecida como Córrego Escurinha. Quem viaja pela estrada da MG 307 avista o extenso véu de água despencando do alto das rochas na forma de cascata, de onde originou-se o nome véu das noivas. A importância histórica da cachoeira é oriunda da própria região onde está localizada. Segundo Manoel Esteves em seu livro Grão Mogol, Edição 1961, naquele local denominado de Várzea dos Quartéis foi construído um imenso quartel para abrigar as tropas de Dom Rodrigo,representante da Coroa portuguesa, com o objetivo de capturar o garimpeiro João da Costa.Entretanto, o líder dos garimpeiros não se deixava apanhar facilmente e Dom Rodrigo já se via ridicularizado. Mas, o representante do império permanecia firme no local com as suas tropas, pois não queria voltar ao Tijuco (atual Diamantina) sem ao menos ter visto os salteadores, como era conhecidos João da Costa e seus homens.Até há algum tempo atrás ainda se podia visualizar as ruínas do quartel com seus paredões que se mantinham firmes contra a ação do tempo.É justamente nesse cenário que serviu de fortaleza para grande líderes que se encontra a cachoeira de beleza inigualável, objeto de admiração de todos.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: O povoado Serra de Santo Antônio do Itacambiraçu, atual Grão Mogol, teve sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugarejo era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair pessoas do país e estrangeiros (portugueses, franceses, alemães, entrelém de outros europeus), que, provavelmente, atuavam na exploração de diamantes.
O local passou a destacar-se por movimentar o comércio de diamantes explorados inicialmente de forma clandestina. Isso passou a incomodar a Coroa Portuguesa que logo enviou um representante para assumir o controle da exploração e comercialização dos diamantes. No ano de 1840, o arraial evolui para Vila Provincial e no mesmo ano foi transformado em Distrito.
Só no ano de 1858, Grão Mogol recebeu a categoria de cidade. Durante décadas, Grão Mogol destacou-se como a mais importante cidade da região Norte Mineira. O processo de decadência da exploração das minas de diamantes, ocorrida especialmente após a década de 1960, coincidiu com a emancipação de parte do território de Grão Mogol e com a criação dos novos municípios de Itacambira, Cristália e Botumirim.
Ainda nesse período, a falta de oportunidade de emprego fez com que os moradores locais iniciassem um processo de migração em direção às cidades próximas e à grandes centros urbanos como São Paulo. Com isso a cidade estagnou no seu crescimento e a sua população residente decresceu.
No entanto, o conjunto de prédios históricos e as manifestações culturais continuam como heranças marcantes daquela época, preservadas pelo tempo, constituem-se em atrativos turísticos potenciais para o município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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