Grão Mogol – Trilha do Barão


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

A Trilha do Barão foi tombada pela Prefeitura Municipal de Grão Mogol-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Grão Mogol-MG
Nome atribuído: Trilha do Barão
Localização: Início no ponto final da R. Franklin Barbosa, segue pela serra de mesmo nome, finalizando na Fazenda Quebra Coco – Grão Mogol-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 005/2000

Descrição: É uma trilha que foi construída pelos escravos do Barão de Grão Mogol, o senhor Gualter Martins Pereira, para ligar a sua fazenda ao Arraial de Grão Mogol. Foi toda pavimentada em cantarias (pedras irregulares), e margeadas por muros de arrimo em rocha. Uma exuberante e desafiadora engenharia, se tratando das íngremes encostas da serra. Trata-se da mais importante trilha preservada no município e até mesmo na região do Norte de Minas. Um lugar de beleza sem igual, boa parte do trajeto tem uma vegetação rasteira em decorrência da altitude, tornando o local com boa ventilação. O Barão representava os interesses da coroa portuguesa e por isso era a personalidade local mais importante na época da extração de diamantes. Esse fato fez com que a trilha fosse considerada por todos uma estrada real. Por ela o Barão e seus familiares eram transportados em liteiras pelos escravos até chegar à cidade. Mesmo após a mudança do Barão Rio Claro (SP), a trilha continuou a ser utilizada por lavradores.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: O povoado Serra de Santo Antônio do Itacambiraçu, atual Grão Mogol, teve sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugarejo era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair pessoas do país e estrangeiros (portugueses, franceses, alemães, entrelém de outros europeus), que, provavelmente, atuavam na exploração de diamantes.
O local passou a destacar-se por movimentar o comércio de diamantes explorados inicialmente de forma clandestina. Isso passou a incomodar a Coroa Portuguesa que logo enviou um representante para assumir o controle da exploração e comercialização dos diamantes. No ano de 1840, o arraial evolui para Vila Provincial e no mesmo ano foi transformado em Distrito.
Só no ano de 1858, Grão Mogol recebeu a categoria de cidade. Durante décadas, Grão Mogol destacou-se como a mais importante cidade da região Norte Mineira. O processo de decadência da exploração das minas de diamantes, ocorrida especialmente após a década de 1960, coincidiu com a emancipação de parte do território de Grão Mogol e com a criação dos novos municípios de Itacambira, Cristália e Botumirim.
Ainda nesse período, a falta de oportunidade de emprego fez com que os moradores locais iniciassem um processo de migração em direção às cidades próximas e à grandes centros urbanos como São Paulo. Com isso a cidade estagnou no seu crescimento e a sua população residente decresceu.
No entanto, o conjunto de prédios históricos e as manifestações culturais continuam como heranças marcantes daquela época, preservadas pelo tempo, constituem-se em atrativos turísticos potenciais para o município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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