Itabirito – Modo de Fazer Pastel de Angú


Imagem: Prefeitura Municipal

O Modo de Fazer Pastel de Angú foi registrado pela Prefeitura Municipal de Itabirito-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Itabirito-MG
Nome atribuído: Modo de Fazer Pastel de Angú
Localização: Itabirito-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 9125/2010
Livro de Registro dos Saberes

Ingredientes:
1 litro de água
1/2 kg fubá de milho moído em moinho d’água peneirado
2 colheres de sopa de óleo
1 colher de chá de sal
1 ovo
1 pitada de bicarbonato
1/2 copo americano de polvilho azedo peneirado
Recheio a gosto: carne moída, frango, queijo, bacalhau e umbigo de banana

Modo de Preparo:
Coloque para ferver em uma panela, a água, o sal, e o óleo. Assim que estiver fervendo borbulhando coloque o bicarbonato e em seguida vá acrescentando fubá e vá mexendo rapidamente com uma colher de pau para não embolar.
Deixe cozinhar um pouco.
Depois tire do fogo e vire numa mesa pedra, acrescente á massa o polvilho e o ovo. Sove a massa ainda quente, até ficar consistente.
Enrole a massa em um pano de prato úmido e vá fazendo os pastéis.
Fritar em óleo bem quente e não mexer até que comece a dourar.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: No fim do século 17, as descobertas de ouro nas imediações de Sabará e Ouro Preto provocaram um grande deslocamento de pessoas para a região central de Minas Gerais. Colonos e imigrantes de vários lugares começaram a povoar as terras que, em pouco tempo, transformaram-se em arraiais, freguesias e vilas.
Segundo o historiador mineiro Augusto de Lima Júnior, a chegada do Capitão-mor Luiz de Figueiredo Monterroio e de Francisco Homem Del Rey à região do Pico de Itaubyra (atual Pico de Itabirito), em 1709, deu início aos primeiros núcleos fixos de habitantes e a intensificação da extração de ouro no atual distrito-sede de Itabirito. As minas de Cata Branca e Córrego Seco, situadas na localidade de Arêdes, são parte deste período.
Inspirados pela imagem de Nossa Senhora presente no retábulo retirado da Nau do Capitão-mor, os habitantes começaram a denominar a localidade como Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro. Na parte alta dessa localidade, foi construída a Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem que, posteriormente, tornou-se uma capela curada. Em 1745, devido ao crescimento da população, o arraial foi elevado à categoria de freguesia, passando a ser denominado como Itabira do Campo, e a capela transformada em matriz.
A economia de Itabira do Campo, apesar da crise econômica provocada pela diminuição do ouro em Minas Gerais a partir de 1760, continuou sendo alimentada pelos trabalhos de extrações auríferas e pelas atividades agrícolas e pecuárias. Na Mina de Cata Branca, por exemplo, a empresa inglesa The Brasilian Company Ltda estruturou um dos principais processos tecnológicos de mineração subterrânea existentes no Brasil durante a primeira metade do século XIX. No entanto, o desabamento dessa mina, em 1844, e os maus rendimentos de outras lavras colaboraram para que a crise econômica aumentasse os seus efeitos na freguesia de Itabira do Campo.
Esse cenário arrastou-se até a década de 1880, quando as instalações dos trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II e a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro acarretaram no crescimento da população, que passou a modificar a feição da freguesia. A antiga paisagem colonial começou a ser substituída pela paisagem industrial. Esse desenvolvimento tornou a base de sustentação para os desejos de emancipação municipal. Em 7 de setembro de 1923, nascia a cidade de Itabirito que, em tupi guarani, significa “pedra que risca vermelho”.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Prefeitura Municipal


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