Itajubá – Flauta do Maestro Francisco Nisticó


Imagem: Prefeitura Municipal

A Flauta do maestro Francisco Nisticó foi tombada pela Prefeitura Municipal de Itajubá-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Itajubá-MG
Nome atribuído: Flauta do maestro Francisco Nisticó
Localização: Parte do acervo do Museu Wenceslau Braz – Praça Dr. José Braz – Itajubá-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 4207/2010

Descrição: Francisco Nisticó nasceu em Cardinale, Itália, no dia 02 de dezembro de 1879.
Foi célebre músico, maestro e professor. A flauta transversa, instrumento de sua grande predileção, foi doada ao Museu Municipal Wenceslau Braz, onde é exposta como preciosa relíquia do maestro que tanto engrandeceu a cultura de Itajubá.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Na corrida à exploração de pedras preciosas em Minas Gerais foram descobertas as minas de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá, local onde se construiu a cidade de Delfim Moreira, na qual teve início a história da atual cidade de Itajubá. Um apetite de ouro e pedrarias que levaria à formação de povoados na região sul de nosso Estado.
[…]
O garimpo nas minas de Itagybá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros.
Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária. Povo laborioso, mas de minguados recursos, o arraial em desfavorável localização, e a Soledade do Itagybá não prosperou.
[…]

Com a morte pároco, Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, Soledade de Itajubá só se daria mais de um ano depois com o novo vigário, Padre Lourenço da Costa Moreira, através da nomeação real de D. João VI.
O vigário vinha acompanhado de seus escravos, da senhora D. Inês de Castro Silva, do Dominicano, menino de 5 anos, e de Delminda, pequerrucha de apenas 2 anos, os quais estavam sob os cuidados de zelosas mucamas de sua comitiva.
[…]

Dois meses depois de sua chegada à Soledade de Itajubá, o Padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descer a serra, rumo ao Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a Capela de Nossa Senhora da Soledade.
Na noite de 17 de março de 1819 reuniu o vigário, na Matriz, todos os fiéis que os seguiriam. Na manhã do dia seguinte, após a missa, a caravana rumou para as bandas do Sapucaí. Eram os pioneiros da nova Matriz, que marchavam com a missão de fundar a nova Itajubá.
No dia seguinte, rumando todos para o alto do cômoro, o Ibitira, segundo a denominação dos Puri-Coroados, o vigário se deslumbrou com o que viu. Não era preciso prosseguir a viagem. O local onde estavam lhe parecera excelente para a fundação do novo povoado e a sede da Freguesia. Alí em meio a clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o Cruzeiro onde Padre Lourenço celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a Matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual Cidade de Itajubá.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Comentários

  1. O site ”O Guia de Itajubá” era da Prefeitura?
    Estou terminando a graduação em música e meu tcc é sobre Francisco Nisticó. Nesse site encontrei fotos dele na fábrica de sapatos e em seu cotidiano na cidade de Itajubá. Gostaria de saber como faço para ter acesso a essas fotos?

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